Mãe deixou filho dois dias sem comer antes de colocar fogo nele, em Anápolis
A Polícia Civil de Anápolis investiga I. F. B., 24 anos, suspeita de matar e…
A Polícia Civil de Anápolis investiga I. F. B., 24 anos, suspeita de matar e ocultar cadáver do filho recém-nascido. Ela foi presa após moradores encontrarem o corpo do bebê carbonizado nesta quarta-feira (12), em Anápolis. A investigada revelou que amamentou a criança por um dia e deixou o menino no quarto sem comer por dois dias.
Wllisses Valentim, delegado responsável pela investigação, revela que não foi possível afirmar se o bebê foi vítima de outro tipo de violência antes de ser morto, pois grande parte do corpo estava carbonizado. Entretanto, será investigado se a criança estava viva ou morta quando o fogo foi ateado. O investigador contou que o namorado da suspeita e pai do bebê será ouvido nesta sexta-feira (14).
Encontrado por moradores
Na manhã desta quarta-feira (12), o cadáver parcialmente carbonizado foi encontrado por moradores da região, que acionaram a polícia. Uma das partes do corpo do bebê que se encontrava preservada era exatamente o local onde havia uma etiqueta com a identificação do hospital e de parte do nome da mãe do bebê.
A partir de então, os policiais fizeram o levantamento de imagens de câmeras de vigilância, que flagraram o momento em que a jovem deixa o recém-nascido no lote baldio. As cenas (produzidas na última segunda-feira) mostram a suspeita levando o corpo do bebê numa caixa de papelão branca para o fundo do lote e voltando ao carro para pegar o álcool e o isqueiro.
Após assistir às imagens, a Polícia Civil saiu à procura da mãe do bebê. Durante o interrogatório, a mulher confessou a prática do crime e afirmou que tentou realizar aborto, escondeu a gravidez de seus familiares e até de seu namorado, acrescentando que amamentou a criança apenas no seu primeiro dia de vida e que não sabe dizer se, no momento em que ateou fogo no corpo do filho, ele estava vivo ou morto.
Depois de confessar, ela foi levada ao presídio local, onde se encontra à disposição da Justiça.
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