RESPOSTA

Motorista de aplicativo nega versão de passageira: “por que não acionou a polícia na hora?”

O homem acusado por uma passageira de se masturbar durante uma viagem de aplicativo, em…

Acusado de se masturbar durante viagem no Uber se defende
Acusado de se masturbar durante viagem no Uber se defende (Foto: Reprodução)

O homem acusado por uma passageira de se masturbar durante uma viagem de aplicativo, em Goiânia, se defendeu em nota, neste sábado (11). Segundo ele, tratam-se de inverdades que serão apuradas civil e criminalmente.

Uma jovem de 25 anos disse que o condutor abaixou as calças e se masturbou durante o trajeto. Segundo ela, além de se tocar, o motorista alterou a rota da viagem. Ainda conforme a passageira, ao perceber o que estava ocorrendo, ela teve a ideia de registrar o ocorrido e pedir ajuda a um amigo que a esperava no destino.

Sobre o vídeo em que estaria tocando as partes íntimas, ele diz que a mulher “fez uma gravação mostrando uma parte do meu quadril, que estava a mostra no momento”. E ainda: “No vídeo também mostra a sombra do meu braço que estava ao volante sempre e ela alegando que eu estava me masturbando. Ela tem toda a visão para filmar toda a situação, porém faz apenas um vídeo de dois segundos mostrando parte do meu quadril.”

Em relação a rota, o condutor diz que quem define o trajeto é o GPS. “Foi uma viajem de 5,6 km, com duração 14 minutos, conforme o previsto pelo app. Porém utilizo o Google maps, que tem uma atualização melhor das vias da cidade, que está passando por várias obras, tendo então várias mudanças no trânsito.”

Por fim, ele questiona porque a suposta vítima “não acionou de ato a polícia, pois o próprio aplicativo lhe fornece essa ferramenta, ou não desceu do carro imediatamente, no momento que ela relata ter visto o mesmo se masturbar parado no semáforo?”

A jovem entrou em contato com a Uber e afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência.

Confira na íntegra a nota da Uber:

“A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater e denunciar casos de assédio e violência. O motorista parceiro teve sua conta desativada da plataforma assim que a empresa tomou conhecimento do episódio. A Uber se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações.

A Uber defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Por isso, desde 2018 a empresa mantém o compromisso de participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher e segue investindo constantemente em conteúdos educativos contra o assédio para motoristas.

Em conjunto com o Instituto Promundo, foi lançado o Podcast de Respeito e mais recentemente a Uber lançou uma campanha educativa de combate ao assédio também em parceria com o MeToo Brasil. Além disso, também em parceria com o MeToo, a plataforma possui um canal de suporte psicológico para apoiar vítimas de violência de gênero.

Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo, o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros.”

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