Operação Reditus

Operação contra desvios de recursos da Saúde cumpre mandados em Goiás e outros 7 estados

Operação contra desvios de recursos da saúde cumpre mandados em Goiás e outros 7 estados…

Viatura da Polícia Federal em frente a prédio - Operação contra desvios de recursos da Saúde
Operação contra desvios de recursos da Saúde cumpre mandados em Goiás e outros 7 estados (Foto: divulgação - PF)

Operação contra desvios de recursos da saúde cumpre mandados em Goiás e outros 7 estados nesta quarta-feira (18). São 95 ordens judiciais de busca e apreensão, 54 de prisão temporária e outros seis de prisão preventiva. De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) , contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro Organizações Sociais (OSs) que gerem instituições de saúde, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para o combate da Covid-19.

Contra desvios de recursos da Saúde, operação bloqueia cerca de R$ 800 milhões em bens

Justiça também determinou a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas supostamente para lavagem de capitais. Ordem judicial também autorizou o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema. Itens estão avaliados em mais de R$ 150 milhões.

Valores presentes em contas bancárias de integrantes do grupo também foram bloqueados. Valores somados chegam a R$ 800 milhões.

Veículos apreendidos em Operação contra desvios de recursos da saúde

Veículos apreendidos pela Polícia Federal (Foto: divulgação – PF)

Organizações Sociais: alvos estão em Goiás e outros 7 estados

Ação também é conduzida no Pará, São Paulo, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso. Cerca de 400 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, participam da iniciativa.

A meta da denominada Operação Reditus é esclarecer fatos relacionados a crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro que teriam sido cometidos em benefício de organizações sociais que administram hospitais públicos no Pará.

Operação contra desvios de recursos da saúde aponta quarteirização

De acordo com a Polícia Federal, o Estado repassava recursos para OSs, que por sua vez contratavam outras empresas para prestar serviços nas unidades de saúde geridas, prática conhecida como quarteirização.

Assim, os subcontratos eram superfaturados ou sequer eram prestados, permitindo que o dinheiro que deveria ser destinado à aquisição de bens ou serviços retornasse para integrantes da organização criminosa por meio de lavagem de dinheiro.