Cidades

Preso grupo suspeito de comandar tráfico de drogas e execuções na região da Vila Canaã

Mudam os protagonistas, mas a história se repete mais uma vez. Segundo a polícia, de…

Mudam os protagonistas, mas a história se repete mais uma vez. Segundo a polícia, de dentro da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, um condenado comandava o tráfico de drogas, e ordenava o assassinado de rivais nas ruas da capital. Ele e mais sete pessoas, incluindo a mãe, o irmão, e uma cunhada, foram presos e autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e munições de uso restrito, e lavagem de dinheiro.

Líder em Goiás de uma das células da facção criminosa carioca Comando Vermelho, Jaeldson Alves de Souza, o “duque”, segundo investigações que duraram seis meses, era o responsável pela venda de drogas e assassinatos cometidos na região da Vila Canaã. “O duque está no mundo do crime há pelo menos 10 anos, começou vendendo peças de veículos roubados na Vila Canaã, mas em 2015, após ser preso e condenado depois de atirar na cabeça de um agente da Secretaria Municipal de Trânsito, logo virou gerente de outros dois líderes do Comando Vermelho que estavam presos na POG, e como conhecia bem aquela região, dominou, e passou a dar ordens tanto para o tráfico de drogas, quanto para as execuções”, relatou o delegado Thiago Martimiano, chefe do Grupo Anti Seqüestro (GAS), da Deic.

Mãe de Jaeldson, Elza Pires de Oliveira, ainda segundo o delegado, era a responsável pela lavagem do dinheiro da quadrilha, e movimentava mais de R$ 200 mil por mês em suas contas pessoais. “Ela morava em uma fazenda de alto padrão, e também possuía uma casa, e uma loja de materiais de construções no Município de Fazenda Nova, além de estar construindo duas grandes residências aqui em Goiânia”, complementou Martimiano.

Além dela, foram presos Daniel Alves de Souza, o “perninha”, que é irmão de Jaeldson, sua esposa Rafaela Campos de Moraes, Ênio Cuelho de Almeida, Raylon Freitas Rio, Pamela Cristina Braga, e Marcelino Coelho da Costa Neto, que guardava em casa três carregadores de fuzis com capacidade para 300 munições cada, uma pistola de uso restrito, um kit rajada para pistola, e mais de 200 munições de diversos calibres.

Além de autuar novamente Jaeldson, o chefe do GAS da Deic disse que irá pedir, junto ao Poder Judiciário, que ele seja colocado em uma cela isolada no Núcleo de Custódia, que é o presídio de segurança máxima, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, e submetido ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

(Foto: Assessoria PC)