CARRO APREENDIDO

Servidor da Assembleia empurra e tenta fugir de agente de trânsito em Goiânia

Um servidor de 64 anos da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) teria agredido um agente…

Servidor da Assembleia empurra e tenta fugir de agente de trânsito em Goiânia (Foto: Divulgação)
Servidor da Assembleia empurra e tenta fugir de agente de trânsito em Goiânia (Foto: Divulgação)

Um servidor de 64 anos da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) teria agredido um agente de trânsito da secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia (SMM) na manhã dessa quinta (9). Segundo apuração, o homem empurrou o agente durante uma abordagem.

A abordagem ocorreu em frente na rua 97, Setor Sul. O veículo estava estacionado em local proibido. Segundo informações levantadas pelo Mais Goiás, o carro possui quatro restrições judiciais e cerca de 200 multas em aberto. Os débitos superam os R$ 50 mil.

Quando os agentes anunciaram que iriam remover o veículo, o condutor empurrou o agente e entrou no carro. A viatura “fechou” o carro, que tentava fuga, quando a Polícia Militar (PM) apareceu e ajudou na abordagem e remoção do veículo. Foi aí que o homem tentou dar ‘carteirada’ e disse que era assessor na Assembleia Legislativa.

Servidor da Assembleia só pode reaver o carro após pagar dívidas

Apesar da intervenção da polícia, não houve prisão. O carro está no pátio da SMM no momento. O condutor pode retirá-lo após quitar as dívidas.

O portal entrou em contato com a assessoria da Assembleia. Até o fechamento não houve retorno.

Versão do servidor

O servidor entrou em contato com o Mais Goiás. Ele informou que não agrediu nenhum agente e que as multas foram pagas ontem, mas não tiveram baixa.

Ele afirmou que o agente foi agressivo com ele e o xingou. “Foi quando eu disse que iria embora e ele atingiu o meu carro.”

Segundo o servidor, ele deixou o local e, posteriormente, foi abordado pela polícia. Ele disse que não deu “carteirada”, apenas ligou para o deputado para quem trabalha.

“Eles ficaram com raiva, prenderam minha carteira e insistiram para que me prendessem. O pessoal da PM pediu que eu chamasse um táxi, entreguei a chave e fui embora. Oito me pressionaram, nunca passei por uma agressão moral assim.” Ele disse, ainda, que vai procurar a diretoria de SMM para realizar uma reclamação e denúncia.