CORONAVÍRUS

Sistema prisional goiano tem 156 detentos e 85 servidores com Covid-19

A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que abriga 156 detentos e 85 servidores…

Goiás registra 38 óbitos e 1.235 casos de coronavírus nesta quinta-feira
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A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que abriga 156 detentos e 85 servidores com covid-19 nos presídios de Goiás, no momento. Dos 156 detentos que testaram positivo, dois deles estão internados.

Segundo Alex Aparecido Galdioli, gerente de segurança e monitoramento da DGAP, os dois presos que estão internados estão com quadro de saúde estável e, apesar do elevado número de casos, até o momento não houve mortes nos complexos prisionais de Goiás.

Alex disse ao Mais Goiás que todos os detentos que estavam no regime semiaberto estão agora em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. Ele contou também que a Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto agora é usada como “unidades de triagem” para os detentos que ingressarão no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Todo preso encaminhado pelas Polícias Civil ou Militar só ingressam nas unidades do Complexo Prisional de Aparecida após passar por um período de quarentena em um desses dois estabelecimentos penais.

Após a primeira quarentena, os encarcerados seguem para o segundo isolamento. Duas alas do complexo prisional de Aparecida foram separadas para este procedimento. Depois dessas duas etapas, eles são encaminhados para as demais alas.

De acordo com o gerente, se algum preso estiver com sintomas, ele será encaminhado a uma unidade de saúde imediatamente e todos presos que testam positivo para covid-19 são separados dos demais.

Outras medidas foram tomadas, segundo Alex, como suspensão de visitas e de audiências presenciais com advogados. Para o encarcerado conversar com o advogado, foram instalados interfones, além de mecanismos de videoconferências entre juízes e presos para continuidade dos processos.

De acordo com Alex, a unidade distribuiu máscaras para os funcionários e está sempre os testando e aferindo temperatura deles.

Os complexos prisionais são higienizados periodicamente. A desinfecção de viaturas também é realizada sempre que conduz preso com alguma suspeita de contaminação, segundo a DGAP.

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira