Suspeito de participar da morte de motorista da Uber foi identificado, mas continua foragido

A Polícia Civil continua à procura do homem que participou da morte do motorista da Uber Antônio Paulo Oliveira da Silva, de 32 anos, morto após atender a uma chamada no Setor Universitário. O crime aconteceu na madrugada desta quinta (9).

De acordo com o delegado Francisco Lipari, titular da Delegacia de Investigação Criminal (Deic), o suspeito já foi identificado, mas seu nome não será divulgado para não atrapalhar as investigações. “Neste momento estamos trabalhando para descobrir a localização dele”, ressalta.

O delegado conta que ouviu o menor de idade nesta quinta-feira (9) e que este apontou o maior de idade como sendo o autor dos golpes que causaram a morte de Antônio. O motorista tinha marcas de perfuração feitas com faca pelo corpo. Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) aguardam a chegada da documentação necessária para liberar o cadáver.

O crime

Antônio Paulo foi assassinado em Goiânia na madrugada desta quinta-feira (9) depois de atender a um chamado para uma corrida no Setor Universitário. Seu corpo foi localizado em um matagal às margens de uma estrada de terra no residencial Aruanã Park.

O caso foi descoberto depois que guardas civis foram avisados por populares sobre um veículo GM Onix, de cor branca, que estava sendo conduzido em alta velocidade pelo Setor Flor do Ipê, em Senador Canedo, para onde os suspeitos fugiram. Com o apoio da Rondas Ostensivas Municipal (Romu), os agentes localizaram o veículo, que estava de posse de um homem e de um menor, de 17 anos.

O mais velho conseguiu fugir, mas o menor foi apreendido e confirmou que o veículo era objeto de roubo. Conforme a GCM, o jovem informou que haviam assaltado o proprietário do veículo no Setor Universitário e levado a vítima para um matagal no Residencial Aruanã Park, onde foi deixada amarrada. Chegando lá, o motorista já estava sem vida, com marcas de golpes de faca pelo corpo.

Dentro do veículo recuperado foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas. Os suspeitos teriam comemorado o crime bebendo e fazendo cavalos de pau na região onde foram abordados.