Testemunhas depõem em júri de falsa biomédica acusada por morte de influencer em Goiânia
Ao todo, 11 pessoas devem ser ouvidas durante a audiência
O julgamento da falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa, acusada de provocar a morte da influencer Aline Maria Ferreira após a aplicação de PMMA em um procedimento estético irregular, entra em uma nova fase nesta quarta-feira (25). A partir das 13h30, no Fórum de Goiânia, terão início as oitivas das testemunhas, sob a condução do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, titular da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida. Ao todo, 11 pessoas devem ser ouvidas durante a audiência.
De acordo com o Ministério Público, Grazielly responde por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, já que teria realizado o procedimento sem formação adequada, sem registro profissional e em um local sem autorização sanitária.
O caso ocorreu em junho de 2024, no Setor dos Funcionários, em Goiânia. Segundo o Ministério Público, Aline Maria passou mal logo após a aplicação da substância e morreu dias depois, em Brasília, vítima de um choque séptico causado por complicações da intervenção estética.
Além das testemunhas de acusação e defesa, a expectativa é que os depoimentos desta terça contribuam para esclarecer detalhes técnicos sobre o procedimento e o grau de responsabilidade da acusada na condução do atendimento. Após as oitivas, o processo seguirá para as alegações finais das partes.