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Vereador é preso após confusão por som alto em bar de Cachoeira Dourada (GO)

Segundo o relato policial, ele tentou dar carteirada na PM para a festa continuasse, além de ter desacatado os policiais

O vereador Adriano de Paula Fonseca (PSL) foi preso após desacatar policiais, dirigir bêbado e brigar em um bar. O caso aconteceu em Cachoeira Dourada, município do Sul de Goiás, na madrugada do último domingo (3/9).

De acordo com a Polícia Militar (PM), a prisão ocorreu após a equipe ir averiguar uma denúncia de som alto em um bar. Assim, o vereador se apresentou e tentou dar uma “carteirada”, para que a festa continuasse.

Um vídeo mostra o momento em que um policial militar, que se identifica como sargento Alex, aborda o vereador.

“Pode ligar para o [governador] Ronaldo Caiado, para quem o senhor quiser. Eu estou trabalhando e o senhor está se divertindo com visível sinal de embriaguez”, diz o policial. “O senhor tirou três policiais daqui, fracos. Eu sou diferente”, continua o militar.

Segundo a PM, o vereador desacatou os policiais. Além de ter perseguido os militares com um carro, mesmo com sinais de embriaguez, para desferir ameaças.

Ainda segundo o relato policial, o vereador tentou fugir após ser algemado e acabou sofrendo uma queda e se machucando. Ele foi encaminhado para uma unidade de saúde.

Em nota, a defesa do vereador informou que apenas as versões os policiais foram apresentados até o momento e que o vereador sofreu fraturas na mandíbula e aguarda pela audiência de custódia.

Confira a nota completa do vereador

Em resposta às alegações feitas ao vereador Adriano de Paula Fonseca, informamos que os fatos narrados até agora tiveram apenas as versões dos policiais militares que efetuaram a prisão.
Destaca-se que está sendo averiguado se não houve abuso, agressões ou excesso por parte das autoridades policiais, pois, há dúvidas de que uma simples queda durante uma corrida, poderia ter causado todas as fraturas.
Devemos lembrar que vivemos em um Estado Democrático de Direito e que conforme o princípio de presunção de inocência, disposto na Constituição Federal em seu art. 5º, inciso LVII, todos são inocentes até o trânsito em julgado, motivo pela qual a defesa irá aguardar as demais investigações para pronunciar melhor sobe as condutas dos policiais.
Salienta que até o momento o senhor Adriano de Paula Fonseca, não foi ouvido perante a autoridade policial ou Judiciária, pois, ao contrário divulgado está aguardando os exames de laboratoriais para passar por cirurgia, pois, teve várias fraturas nos ossos da face.
Acredita-se que serão necessárias várias interversões cirúrgicas, pois, teve várias fraturas na mandíbula do lado direito e esquerdo, que trouxe a perda de vários dentes, fratura nasal e fratura lado esquerdo da face”.