Crítica: Em Guerra com o Vovô

Na história de “Em Guerra com o Vovô”, Peter (Oakes Fegley) é forçado a deixar o seu quarto e ir para o sótão depois que seu avô Ed (Robert De Niro) se muda para a casa da família. Indignado, o jovem começar a montar diversas armadilhas para forçar o avô a sair do quarto, mas o velho não aceita por menos e entra no confronto para retaliar o neto.

“Em Guerra com o Vovô” é um estilo de comédia criado especificamente para o público infantil, mas com temáticas que também são capazes de conquistar a família no geral. Há muitos exemplares do gênero que trabalham relacionamentos de pai e filho, ou mãe e filha, e claro, avôs e seus netos. Mas falta ao filme um lado emocional melhor trabalhado, e um conflito de sentimentos mais convincente. Peter e Ed ao mesmo tempo em que brigam por causa do quarto, continuam em um relacionamento cordial e de respeito em outros momentos, o que tira o peso do conflito entre eles.

Se Peter fosse distante, ou realmente estivesse magoado com o avô, a briga pelo quarto seria justificável e renderia o típico momento de perdão e reaproximação de avô e neto. Mas aqui isso não funciona já que ambos possuem uma boa convivência. Não precisava ser um drama muito profundo, ou dramático demais, afinal, obras assim são simples e objetivas. Mas faltou sutileza e uma definição melhor da briga entre avô e neto.

Disponível nos cinemas. 

The War with Grandma/EUA – 2021

Dirigido por: Tim Hill

Com: Robert De Niro, Oakes Fegley, Uma Thurman, Christopher Walken …

Sinopse: Em Guerra com o Vovô, Peter (Oakes Fegley) é forçado a deixar seu quarto quando Ed (Robert De Niro), seu avô, se muda para a casa da família. Insatisfeito em dormir no sótão e determinado a retomar seu espaço, o jovem arma diversas armadilhas para expulsar o avô, no entanto, o velho é mais esperto que o neto e pretende retaliar com seus próprios esquemas e armações.