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‘Sem Tempo Para Morrer’: Diretor Cary Fukunaga revela que final já estava decidido antes de entrar no projeto

O diretor Cary Joji Fukunaga mergulhou fundo no final bastante ousado de “007 – Sem…

(Foto: Divulgação)

O diretor Cary Joji Fukunaga mergulhou fundo no final bastante ousado de “007 – Sem Tempo Para Morrer”, o quinto e último filme de Daniel Craig como o icônico espião britânico James Bond. É um papel que Craig vem desempenhando desde “Casino Royale” de 2006. Em entrevista ao Empire, Fukunaga falou sobre transmitir um senso de finalidade com o filme, que terminou com Bond se sacrificando para salvar sua filha e o resto do mundo.

“Sem Tempo Para Morrer” sempre foi planejado para ser o último longa de Craig como o agente 007, e Fukunaga revelou que o final do filme foi estava decidido antes mesmo de ele assinar para dirigir. No filme, Bond (Craig) se infiltra no covil do vilão Safin (Rami Malek), onde o derrota em combate. Mas Bond se entrega ao destino quando percebe que não pode escapar de uma tentativa de destruir o esconderijo de Safin na ilha. Ele é morto em um ataque de míssil. Fukunaga disse:

“No meu primeiro encontro com Daniel e os produtores, eles disseram que é assim que queriam a história. Eles sentiram que era um final. Eu estava tipo, ‘Bem, é o resultado de um final, mas não sabemos o que acontece. Tem que ser conquistado.’”

Fukunaga, mais conhecido por dirigir a primeira temporada de “True Detective” da HBO, não foi a primeira escolha para o trabalho. Ele veio depois que o diretor original Danny Boyle desistiu. Fukunaga disse que estava “lutando” com as especificidades de como Bond morreria, e que as decisões finais sobre a sequência foram feitas após o início das filmagens.

Mas, uma vez que soube o que queria, Fukunaga não quis deixar espaço para qualquer especulação sobre a situação de Bond, nem quis ser muito explícito. Ele disse:

“Eu não estava tentando ser obtuso com isso. Eu queria ser claro com isso. Mas eu queria que fosse de bom gosto. Não queríamos aquela cena em ‘O Exterminado do Futuro 2’, onde você vê Sarah Connor se transformando em ossos. Mas queríamos mostrar que ele não iria pular pelo esgoto no último segundo. Portanto, aquela tomada mais ampla da ilha sendo espancada era uma mistura de macro e micro. O efeito total é, ‘Sim, ele se foi, mas ele teve sucesso em garantir que nenhuma daquelas armas continuasse no futuro.’”