Adson Batista lamenta gol no fim, elogia Ronaldo e levanta possibilidade de rodízio no elenco

O Atlético-GO estava próximo de confirmar a sua primeira vitória na Série A, mas ficou no quase. No último lance no duelo diante do Botafogo, na noite deste último domingo (24), o rubro-negro sofreu o empate e somou apenas mais um ponto na sua campanha no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Dragão ocupa momentaneamente o 17º lugar, mas pode ser ultrapassado pelo Goiás, além do Fortaleza que teve o jogo adiado.

Antes da bola rolar, Umberto Louzer apresentou novidades no time titular. Ronaldo, Ramon Menezes e Airton começaram atuando, além de Edson que voltou a função de volante, deixando Baralhas no banco de reservas. Ainda no primeiro tempo, Edson sentiu a posterior e precisou deixar o gramado, se juntando a Luiz Fernando no departamento médico, que com um desconforto muscular nem foi relacionado.

“O treinador fez certo (mudanças na escalação). O Ronaldo trouxe algo positivo, gostei da postura dele, deu tranquilidade, não brincou na saída de bola, que estava infartando a gente, tomamos gols assim. Agora ele vai pegar ritmo e tenho certeza que vai nos ajudar. O campeonato é muito longo, é doído tomar gol nos últimos segundos, mas temos que aprender que Série A é isso, se abdicar de jogar você paga o preço. Tínhamos que segurar a bola na frente, talvez colocar o Noga para segurar os dois centroavantes. Para julho eu preciso de mais duas peças, para o treinador ter mais condições de fazer as mudanças”, destacou Adson Batista.

O Atlético-GO vai completar nesta quarta-feira (27), seu terceiro jogo em seis dias. Com a sequência de jogos, as primeiras lesões começaram a aparecer no elenco, que trabalha com a possibilidade de rodar com o elenco e realizar novas mudanças no time titular para suportar a disputa das três competições em que está nesta temporada.

“Tem 40 dias que o Atlético-GO não treina, começou as lesões, o Edson e Luiz Fernando que devem ficar fora uns 20 dias. Para o próximo jogo vamos ter que pensar, se não vai machucar um por jogo, eles não treinam, não fazem reforço muscular e vai acabar acontecendo isso, pois os jogos são muito intensos”, completou Adson Batista.