Recém-nascida enterrada viva começa a chorar e é resgatada de cova na Índia

Na Índia, uma recém-nascida que havia sido declarada como morta e enterrada, foi resgatada com vida depois que a família teve que pedir a reabertura da sepultura. O caso aconteceu na última segunda-feira (23) na cidade de Banihal.

Segundo o jornal Press Trust of India, a criança começou a chorar dentro do caixão durante o próprio funeral. Quando ela foi retirada do túmulo, os pais observaram que de fato a menina estava viva. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado.

A família da recém-nascida protestou contra o governo, levando a administração do Hospital Subdistrital a suspender uma enfermeira e uma funcionária da área de ginecologia. A unida de saúde afirmou que começou uma investigação interna para apurar o caso.

Confusão no cemitério

Ainda de acordo com o Press Trust of India, após cerca de duas horas do hospital ter declarado a menina morta, os pais decidiram enterrar a bebê no cemitério de um vilarejo longe dali, onde seus ancestrais foram sepultados.

Contudo, pouco após o sepultamento, moradores do vilarejo pediram que a família desenterrasse a criança, alegando que o cemitério em questão seria restrito a moradores locais.

Cerca de uma hora depois, enquanto a sepultura era escavada para transferir o corpo para uma unidade na cidade em que a família vivia, Bankoot, os pais perceberam a recém-nascida viva e chorando.

Após ser retirada do túmulo, a menina voltou para o hospital onde nasceu, recebeu um tratamento inicial, e depois foi encaminhada para uma unidade de saúde em Srinagar, onde recebeu atendimento especializado.

Um representante do governo local, Manzoor Alyas Wani, afirmou que a bebê foi declarada morta sem supervisão médica adequada, antes de ter sido enterrada.

“Este é o cúmulo da negligência e falta de profissionalismo por parte dos médicos e outros funcionários destacados no SDH Banihal”, disse um local.

+ Índia: Pais processam filho para que ele lhes dê netos ou pague multa milionária

*Com informações do Press Trust of India e EXTRA