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Rússia vai limitar acesso ao Facebook

Depois que o órgão regulador de comunicação da Rússia classificou como “desinformação” postagens da agência…

Câmara aprova PL que pune golpes cometidos por meio de redes sociaisusk e Twitter começará em outubro
Câmara aprova PL que pune golpes cometidos por meio de redes sociais (Foto: Pixabay)

Depois que o órgão regulador de comunicação da Rússia classificou como “desinformação” postagens da agência de notícias russa RIA-Novosti sobre a guerra na Ucrânia, o governo do presidente Vladimir Putin anunciou nesta sexta-feira (25) que vai limitar o acesso ao Facebook no país. Ainda não há detalhes sobre como isso ocorrerá.

A cobertura da guerra continua a ser pautada pela dificuldade da imprensa em obter informações precisas e de credibilidade. A CNN, que está em contato com moradores do importante porto do mar Negro de Mariupol, informou há pouco que a Rússia iniciou uma operação de desembarque anfíbio na região, que liga as áreas rebeldes do leste (Luhansk e Donetsk) com a Crimeia. A CNN divulgou a mesma informação, que ainda precisa de confirmação.

Pressão para China confrontar Rússia

Também nessa sexta, a chanceler britânica, Liz Truss, veio a público pressionar a China a defender a soberania ucraniana. Liz cobrou posicionamento de Pequim após os ataques russos. “Falei com o [chanceler chinês] Wang Yi sobre a invasão à Ucrânia e deixei claro que as ações russas são uma violação flagrante da Carta da ONU”, disse Truss em comunicado. “Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, esperamos que a China defenda a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”.

Aliada estratégica do governo de Putin, a China se viu em uma complicada situação diplomática com o ataque russo à Ucrânia.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, em que Pequim tem assento permanente ao lado de Moscou e da trinca ocidental Washington, Londres e Paris, o embaixador do país apenas pediu calma a todos os envolvidos na crise.