ELEIÇÃO | GOIÂNIA

Campanha de Vanderlan admite que áudio sobre dinheiro na cueca causou estrago

O ex-deputado estadual Simeyzon Silveira, coordenador da campanha do senador Vanderlan Cardoso (PSD) a prefeito…

PSD vai formalizar ao PMN o desejo de ingressar na ação de cassação a Rogério Cruz
PSD vai formalizar ao PMN o desejo de ingressar na ação de cassação a Rogério Cruz (Foto: Jucimar de Sousa / Mais Goiás)

O ex-deputado estadual Simeyzon Silveira, coordenador da campanha do senador Vanderlan Cardoso (PSD) a prefeito de Goiânia, admite que o áudio em que Vanderlan defende o senador Chico Rodrigues, flagrado pela Polícia Federal com dinheiro na cueca, atrapalhou o andamento da campanha e gerou prejuízo político ao candidato. “As pessoas não entenderam bem o contexto do áudio. Fato é que nosso candidato não tem nenhuma mácula, denúncia, acusação de improbidade. É limpo”.

Segundo Simeyzon, é pelo fato de Vanderlan ter passado limpo que os adversários recorreram a um áudio de WhatsApp, segundo ele usado fora de contexto, para prejudicar o candidato. “Se digitar o nome do nosso principal adversário você acha denúncias e processos. Não entramos para esse lado. Nossa campanha é propositiva, de propostas.”

Na avaliação do coordenador da campanha do PSD, as pessoas entenderam que o áudio não compromete a capacidade e a probidade do candidato. “Em certo momento, o áudio fez estrago, mas depois da resposta as pessoas viram que aquele episódio não compromete o status moral dele ou a sua capacidade. Ninguém tira dele o legado que ele construiu”.

Judicialização

A eleição também foi marcada por intensa disputa entre as coligações nos tribunais, o que, para Simeyzon, é natural. “É uma disputa não só no campo das discussões políticas. Hoje o campo jurídico é um dos principais meios de batalha. Tivemos que buscar também essa vitória, sem deixar os adversários fazerem coisas irregulares, visto que a legislação eleitoral é complexa”.

Para o coordenador, cabe à equipe jurídica não permitir que adversários adotem expedientes ilegais para desequilibrar a disputa. “Buscamos ganhar em todos os campos para garantir o resultado final, que é o voto na urna. Não é só a discussão da proposta”, diz.

Segundo turno

Sobre segundo turno, o coordenador afirma que é outra campanha, apesar de já ter ocorrido polarização neste primeiro. “O eleitor faz uma comparação mais direta.” Segundo ele, a estratégia pode mudar, dependendo da postura do adversário. Ao dizer isso, ele argumenta que a campanha de Maguito errou ao ver o candidato convalescendo e fazer uma campanha agressiva.