Saúde

Floriculturas, bancas e restaurantes podem passar a vender preservativos

Um projeto de lei de autoria do deputado Diego Sorgatto (PSB) quer expandir os locais…

Um projeto de lei de autoria do deputado Diego Sorgatto (PSB) quer expandir os locais que estão autorizados a vender e distribuir preservativos, em Goiás. Estabelecimentos como floriculturas, restaurantes e bancas de revista podem passar a comercializar o produto, segundo proposta apresentada à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), no dia 11 de dezembro de 2017.

O deputado esclareceu que a comercialização ou distribuição dos preservativos apenas em farmácias e mercados limita a chegada do produto a quem precisa. Além disso, Diego alerta para os novos casos de HIV no estado.

Para justificar a proposição, Diego apresentou um boletim epidemiológico feito pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em que, entre 2007 e 2017, foram notificados 5.390 novos casos de HIV em Goiás, sendo que nos dois últimos anos, o aumento foi de quase 50%. “Esse crescimento se deve a prática de sexo sem proteção. É importante ofertar essa proteção em pontos de encontro de pessoas solteiras”, argumenta o deputado.

No projeto, consta que há ações de prevenção do HIV e que visam conscientizar a população em relação ao uso do preservativo. Contudo, segundo o deputado, esse alerta deveria ser feito no ponto de encontro de pessoas solteiras, ou seja, locais como bares, restaurantes, casas de show, boates e similares.

Na justificativa do projeto consta ainda que os locais de encontro de pessoas idosas são bancas de jornais, clubes recreativos e floriculturas, e que também nestes estabelecimentos poderia haver comercialização de preservativos.

Na proposição não há detalhes de como deverá ser a distribuição ou venda. Lê-se apenas que os produtos “poderão ser colocados em locais visíveis e de fácil acesso, desde que não expostos à luz ou condições climáticas que afetem sua integridade”.

A matéria foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alego e aguarda aprovação dos membros da mesa para passar por votação e entrar em vigor.