LEGISLATIVO

Sessões da Alego devem retornar de forma remota para votações prioritárias

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), deve colocar em pauta…

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Assembleia Legislativa (Foto: Assembleia de Goiás)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), deve colocar em pauta alguma das matérias consideradas prioritárias a partir da próxima terça-feira (16). As sessões devem ser realizadas de forma totalmente remota, diferente do modelo híbrido adotado de meados do ano passado até o início deste ano, devido ao aumento de casos de Covid-19 em Goiás.

Ao Mais Goiás, Lissauer disse que as sessões devem retornar, por enquanto, apenas para o caso específico dos projetos enviados pelo governo estadual e que são de interesse público. Após a votação das matérias, deve haver nova paralisação das atividades.

Entre as matérias a serem analisadas pelo plenário está a que permite o estado firmar contrato com a União para refinanciamento de R$ 2,9 bilhões em dívidas. Os valores são referentes às dívidas postergadas por liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) até o meio do ano.

Câmara

Do mesmo modo, em razão da pandemia de covid-19, a Câmara de Goiânia prorrogou nesta-segunda-feira (15), por mais 14 dias, a suspensão das atividades legislativas presenciais, com previsão de realização de sessões presenciais remotas. As Sessões Ordinárias remotas serão convocadas em ato específico, conforme a demanda de projetos – ainda não há data definida para a realização da primeira.

“Durante o prazo de suspensão, a Mesa Diretora poderá convocar Sessões Ordinárias, que se realizarão por meio virtual”, informa a Portaria 458, publicada no domingo (14).

As atividades administrativas essenciais seguem funcionando em meio período (das 7h à 13h) e em regime de escalonamento, as atividades dos gabinetes dos 35 vereadores continuam suspensas e a sede do Legislativo prossegue fechada para o público externo.

As atividades legislativas presenciais da Câmara de Goiânia estão suspensas desde 24 de fevereiro, quando o Serviço Médico da Casa notificou a Mesa Diretora do aumento expressivo do número de afastamentos de servidores em decorrência de infecções por covid-19. Naquela data, 12 funcionários de diferentes setores do Legislativo tinham testado positivo para a covid-19 ou apresentavam sintomas da doença.