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Vereador retira projeto que estabelece passaporte da vacina da CCJ na Câmara de Goiânia

O vereador Marlon Teixeira (Cidadania) retirou projeto que estabelece  passaporte de vacinação em Goiânia da…

Vereadores discutem mérito do passaporte da vacina
Vereador retira Passaporte da Vacina de tramitação na Câmara de Goiânia (Foto: Reprodução/Youtube)

O vereador Marlon Teixeira (Cidadania) retirou projeto que estabelece  passaporte de vacinação em Goiânia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em sessão realizada na manhã desta terça-feira (19) na Câmara Municipal. O projeto foi alvo de polêmica em sessão tumultuada com presença de claque.

Marlon justificou a retirada do projeto pela “vitória” alcançada junto à prefeitura de Goiânia, com decreto que flexibilizou a realização de eventos na capital. Documento foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira.

“Quero salientar que o projeto é constitucional. O novo decreto libera o setor a realizar o evento teste do cantor Gusttavo Lima. E vai ter passaporte de vacinação. É um grande avanço. Nós vencemos”, salientou

Marlon continuou: “Não se tratava de defender uma ideologia ou outra, mas de retomada do setor de eventos. Estamos saindo da pandemia e devemos fazer isso da maneira mais segura. Temos que aprender com os erros e acertos, sem que nos aconteça o que aconteceu em outros países, que abriram de forma abrupta e tiveram que reverter decisões”, pontuou.

O relator do projeto na CCJ, Kleybe Morais (MDB), parabenizou a retirada do projeto e disse que a cidade está saindo de uma pandemia para uma epidemia. O relatório era pelo arquivamento da matéria por inconstitucionalidade.

William Veloso (PL)  disse que todos ganharam com a discussão e citou a plataforma ConectaSus que deve ser usado e colocado em prática. Sensibilidade de retirar o projeto.

Tumulto contra passaporte da vacina

A sessão foi tumultuada pela presença de claque contrária ao passaporte vacinal e foi suspensa e retomada após a sessão plenária. Vereador Mauro Rubem chegou a pedir que integrante do grupo colocasse a máscara no recinto.

Mauro Rubem (PT) e Aava Santiago (PSDB) chegaram a pedir que o projeto fosse a plenário para que houvesse discussão do mérito da matéria, mas não foram atendidos.

A tramitação do projeto foi marcada por debates acalorados e com participação intensa de manifestantes contra a medida.