Criança sofre ataque de tubarão em Fernando de Noronha; estado é grave
A Praia de Sueste, localizada em Fernando de Noronha, foi interditada depois que uma criança…
A Praia de Sueste, localizada em Fernando de Noronha, foi interditada depois que uma criança de 8 anos foi atacada por um tubarão na manhã desta sexta-feira (28). A menina, cuja identidade não foi revelada, está em estado grave e precisou ser transferida em uma UTI aérea para Recife (PE).
De acordo com o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), o acidente aconteceu por volta das 10h30. A menina foi atacada na perna direita enquanto estava tomando um banho com o pai dela. Equipes do Samu, do Corpo de Bombeiros e do ICMBio se deslocaram para atender a vítima, que também teve ajuda de turistas médicos que estavam no local.
Praia do Sueste, onde o ataque aconteceu. Foto: Ana Clara Marinho – G1
A menina chegou ao Hospital São Lucas, que fica na ilha, em estado grave e, às 15 horas, foi transferida para Recife e uma aeronave de salvamento, equipada com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. Depois disso, foi encaminhada para o Hospital Português.
Por meio de nota, a unidade de saúde afirmou que só vai publicar informações sobre o estado de saúde da vítima se a família autorizar, o que não aconteceu até o fechamento da matéria.
A interdição da praia foi confirmada pela chefe do instituto na ilha, Carla Guaitanele. “Neste momento, a praia [do Sueste] está fechada para a gente conseguir avaliar o que está acontecendo”, disse ela, em entrevista ao G1. “Então, a praia vai ficar fechada por alguns dias. A gente ainda não tem a informação de quantos dias e como vai ser esse retorno. Vamos conversar ainda com uma comissão, que vai além do ICMBio, para a gente conseguir avaliar qual a melhor estratégia”.
O instituto, por meio de nota se solidarizou com a criança e a família dela. “Todas as informações estão sendo apuradas e, por isso, o Posto de Informação e Controle (PIC) do Sueste, assim como a praia do Sueste, permanecerão fechados, até que finalizem as investigações do caso”.
Ainda no texto, o instituto disse que “ataques desse tipo são raros, havendo regramento quanto aos horários e locais permitidos para utilização da praia”.
Com informações de G1