Idosa chora em entrevista ao vivo ao falar da alta dos alimentos; vídeo
Uma cena que foi registrada pela TV Gazeta, afiliada da Rede Globo em Alagoas, chamou…
Uma cena que foi registrada pela TV Gazeta, afiliada da Rede Globo em Alagoas, chamou atenção da internet por retratar o sentimento de angústia de muitos brasileiros. A dona Suzete Maria da Silva chorou durante entrevista à emissora ao comentar a alta dos preços dos alimentos, que acaba deixando de fora do carrinho itens essenciais.
No momento em que foi abordada pela equipe de reportagem, Suzete foi questionada sobre os valores dos produtos. Não demorou muito para que as lágrimas rolassem pelo seu rosto. “Está tudo muito caro, a gente não sabe mais o que fazer, vem fazer compra e não sabe o que comprar. A gente não consegue comprar mais carne, pois o dinheiro não dá. Eu sou aposentada e continuo trabalhando”, lamentou.
O comportamento de Suzete é compreendido e sentido por vários brasileiros. Em Goiânia, o Procon divulgou um pesquisa em que mostrou que a cesta básica na capital subiu R$ 17 em apenas dois meses. O levantamento foi realizado entre os dias 21 de junho a 5 de julho deste ano.
Antes, a cesta básica era encontrada, em média, por R$ 504,79. Agora, o valor passou para R$ 522,14. O aumento representa uma alta de 3,44% e foi puxado principalmente por itens como carne, óleo e café.
De acordo com o Procon, foram pesquisados 29 itens da cesta básica em 10 supermercados de diferentes pontos de Goiânia. Alimentos como carne bovina apresentaram grandes variações, como o quilo do coxão mole que teve variação de preço de 70,79%. Enquanto em alguns lugares o quilo dessa carne foi encontrado a R$ 26,90, em outros ele custava R$ 45,99.
O leite integral – caixa de um litro – teve variação de pouco mais de 41%. Enquanto alguns supermercados ele foi encontrado a R$ 3,89, em outros, o mesmo produto da mesma marca era vendido a R$ 5,89%. O arroz tipo 1 teve variação verificada de mais de 26%, com preços que foram encontrados entre R$ 18,97 e R$ 23,99
O quilo do tomate foi o que apresentou a maior variação de preço, com diferença de 276,98%. A batata inglesa teve variação de 237%. Já os alimentos que tiveram menores variações foram: feijão, arroz e o leite.