COVID-19

Reforço da Pfizer apresenta melhor resposta imune que outras vacinas, diz estudo

A resposta imune da dose de reforço da vacina Pfizer apresenta melhor resultado do que…

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado da pesquisadora da Universidade de Oxford Ann Sue Clemens (Foto: Twitter)
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado da pesquisadora da Universidade de Oxford Ann Sue Clemens (Foto: Twitter)

A resposta imune da dose de reforço da vacina Pfizer apresenta melhor resultado do que a dos laboratórios Janssen e AstraZeneca. É o que diz um estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford e divulgado nesta quarta-feira (27). O porta-voz do resultado foi o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a coordenadora da pesquisa, Sue Ann Clemens, da Universidade de Oxford.

O estudo havia sido anunciado em julho deste ano, com o objetivo de descobrir se as pessoas que receberam vacina da Coronavac precisavam receber uma terceira dose. “Observamos que houve uma diminuição de anticorpos totais encontrados seis meses após [aplicação] e também dos anticorpos neutralizantes. Em relação à análise da terceira dose observamos que todas as vacinas realmente apresentam uma resposta imune aumentada dos indivíduos”, disse Clemens.

Para realização do teste, a universidade recrutou pessoas que haviam tomado as duas primeiras doses de Coronavac e dividiu-as em três grupos. O primeiro recebeu vacinas de reforço da Pfizer, o segundo da Janssen e o terceiro da AstraZeneca.

Resultados sobre o reforço da Pfizer serão publicados em detalhe

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o estudo deve ser publicado em breve após os dados estarem completos. Segundo ele, os dados irão orientar a campanha de vacinação.

“Em julho nós anunciamos que faríamos um estudo para orientar a vacinação em 2022 com a vacina mais usada no programa de imunização. no primeiro trimestre foi com a vacina de vírus inativado (Coronavac). Nós fizemos um ensaio clínico comparando o reforço com a mesma vacina do vírus inativado e com a vacinação heteróloga”, disse.