Educação

Secretária explica convocação de OSs para a educação

Raquel Teixeira fez questão de esclarecer que não será feita qualquer alteração no sistema de gestão sem a realização de um estudo detalhado do tema.

A secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, recebeu a imprensa em seu gabinete na tarde desta terça-feira, dia 14, para explicar a convocação de Organizações Sociais (OSs) voltadas para a educação. Segundo Raquel, a ação tem como principal objetivo mapear as opções disponíveis, que serão discutidas em uma comissão criada para este fim.

A secretária ressalta que a prioridade do governador Marconi Perillo é melhorar a qualidade do ensino público estadual. Para isso, explica, está sendo feita uma pesquisa criteriosa sobre todas as opções. A Seduce conta, inclusive, com uma consultoria jurídica da Fundação Getúlio Vargas. “O Brasil inteiro, o mundo inteiro, procuram caminhos para melhorar a qualidade da educação e estamos buscando isso para Goiás”, disse a secretária.

Raquel Teixeira fez questão de esclarecer que não será feita qualquer alteração no sistema de gestão sem a realização de um estudo detalhado do tema. “Tenho um compromisso com a sociedade goiana de transparência total. Nenhuma mudança será feita se não for para melhor”, esclareceu a secretária. “O que aconteceu foi apenas uma chamada para detectar se há OSs voltadas para a educação no país e se elas são qualificadas”, completou.

Modelos de gestão
Uma comissão formada por membros da Seduce, da Secretaria de Estado da Casa Civil e da Controladoria Geral do Estado se reúne semanalmente para discutir sobre os modelos de gestão voltados para a área de educação que podem ser adotados pela rede estadual, sem datas pré-definidas. Durante conversa com os jornalistas, Raquel Teixeira disse que há alternativas em vista além das OSs. É o caso da Parceria Público-Privada (PPP), por exemplo, modelo que foi adotado por Belo Horizonte (MG).

Questionada se o projeto-piloto das OSs será implantado inicialmente em Águas Lindas de Goiás (GO), Raquel explicou que não há nada definido, e que esta foi uma das hipóteses discutidas pela comissão por haver 37 escolas em construção no Entorno do Distrito Federal. “Assim como esta, várias outras opções são discutidas diariamente. Reitero: não há nada definido”.

A secretária citou o destaque que Goiás teve no último ano, quando o ensino médio da rede estadual alcançou o 1º lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb), com média 3,8. Para ela, é significativo que o Estado seja líder em qualidade na educação, “mas o interesse é avançar. Por isso estamos discutindo novas alternativas, e isso é válido porque queremos evoluir cada vez mais”.