Investimento

Bloqueador de celular é instalado no presídio de Aparecida de Goiânia

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária instalou nesta quarta-feira (10/08) um bloqueador de…

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária instalou nesta quarta-feira (10/08) um bloqueador de sinais de celular no perímetro da maior unidade prisional do estado: a Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A medida foi determinada pelo vice-governador e titular da SSPAP, José Eliton, e a expectativa é impedir a comunicação da população carcerária com o mundo externo.

Além da instalação do aparelho, policiais da Superintendência de Administração Penitenciária, com apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), iniciaram às 7h a vistoria das celas nos pavilhões A, B e C da penitenciária. Os 1.650 presos foram levados todos para o pátio, enquanto a ação se desenvolveu dentro das celas. Houve a apreensão de 88 celulares, 82 chuços (facas artesanais), 168 trouxinhas de maconha (aproximadamente 400 gramas), 177 pedras de crack (cerca de 320 gramas) e um tablet.

Segundo o coronel Dragalzew, a operação teve foco na estrutura, em que se buscou a existência de qualquer dano que comprometesse a segurança do prédio, e nos pertences dos detentos, em busca de celulares, drogas e armas.

Bloqueadores de sinal

A direção da participou diretamente de todas as ações. Segundo o diretor da Penitenciária Odenir Guimarães, Alex Aparecido Galdioli, a unidade, que conta com 1.650 detentos, terá seu equipamento bloqueador de sinais de celulares monitorado pela empresa Polsec. As vistorias nas instalações e nos pertences dos presos, o que já é rotina, vão se intensificar a partir de agora.

Este é o terceiro equipamento bloqueador de sinais instalado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A Casa de Prisão Provisória e o Núcleo de Custódia já contam com equipamento similar. De acordo com o superintendente de Administração Penitenciária, coronel Victor Dragalzew, o bloqueio dos sinais de celulares no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia é uma experiência piloto que, se bem-sucedida, poderá ser estendida às outras 110 unidades prisionais do estado.