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Criminosos marcam encontro por aplicativo e obrigam vítima a fazer PIX em Rio Verde

Terminou mal um encontro marcado por meio de um aplicativo de relacionamento em Rio Verde,…

Criminosos marcam encontro por aplicativo e obrigam vítima a fazer PIX em Rio Verde (Foto: Agência Brasil)
Criminosos marcam encontro por aplicativo e obrigam vítima a fazer PIX em Rio Verde (Foto: Agência Brasil)

Terminou mal um encontro marcado por meio de um aplicativo de relacionamento em Rio Verde, sudoeste de Goiás. Um homem foi mantido em cárcere privado e obrigado a transferir R$ 1.550 para criminosos via PIX. A polícia registrou o crime no dia 6 de outubro, mas a história só veio a público nesta segunda-feira (11).

De acordo com a Polícia Civil, a vítima chegou ao local marcado e foi surpreendida por três transexuais e um homem. Ele foi ameaçado de morte e, mesmo após transferir o dinheiro, continuou a ser agredido e torturado com uma arma de choque.

Grupo agia em Rio Verde e em outros Estados brasileiros

O delegado responsável pelo caso, Carlos Roberto Batista disse que a vítima foi informada que deveria entregar a quantia de R$ 1,5 mil para sair do local. Além disso, durante a situação, duas transexuais começaram a agressão contra o homem, com socos no rosto e até enforcamento.

Durante as investigações, outra vítima denunciou o grupo pelo mesmo crime. Foi constatado que se tratava de uma uma organização que praticava crimes de extorsão.

Segundo o delegado, depois de atrair as vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, os suspeitos criavam uma confusão para iniciar a extorsão. Na maioria das vezes, o conflito era iniciado quando as transexuais alegavam que o cliente era preconceituoso.

Segundo a polícia ao chegar na casa dos investigados, os suspeitos tentaram atropelar um agente e tiveram que atirar contra eles, o que levou a morte de um dos investigados. A terceira integrante do grupo, segue foragida.

O delegado  do caso, afirma que o grupo agia há pelo menos 10 dias em Rio Verde, mas atuava também em outros Estados brasileiros. As circunstâncias do caso serão apuradas em inquérito policial.