Custo da cesta básica cai em Goiânia e em mais 15 capitais

O valor da cesta básica caiu em Goiânia e em outras 15 capitais brasileiras, em agosto. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, calculada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Belém foi a única capital onde o preço da cesta subiu (0,27%).

Conforme a pesquisa, a queda mais expressiva no valor da cesta básica ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%), Brasília (-2,08%) e Goiânia (-1,80%), que ocupa o quinto lugar no ranking.

Além disso, a pesquisa mostrou que, neste mês de agosto, a cesta mais barata foi a de Aracaju, onde o preço médio encontrado foi de R$ 539,57.  Já a cesta mais cara do país é a de São Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi estimado em R$ 749,78. Na sequência, estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82).

Com base na cesta de São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 6.298,91 no mês de agosto, um valor 5,2 vezes superior ao do salário mínimo vigente atualmente no país, de R$ 1.212.

Em Goiânia, o preço médio da cesta básica é de R$ 660,83, conforme o estudo. Com isso, a capital ocupa o 9° lugar entre as dez capitais do Brasil que possuem a cesta mais cara. Para se ter noção, a estimativa da Dieese aponta que a população goianiense precisa de 119 horas e 57 minutos de trabalho para conseguir comprar os itens básicos.

Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, houve alta de preço em todas as capitais pesquisadas. A maior variação foi encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto Alegre (12,55%). Goiânia registrou variação anual de 16,88%.