Polícia

Delegado vai apresentar identidade de atirador de bar, em Goiânia

“É uma questão de horas,” garantiu o delegado titular do 20º Distrito Policial Gilberto Ferro.…

“É uma questão de horas,” garantiu o delegado titular do 20º Distrito Policial Gilberto Ferro. Ele se refere à apresentação da identidade da pessoa suspeita de atirar contra a fachada de um bar no Setor Sudoeste, em Goiânia. Segundo o investigador, se preso o homem responderá por tentativa de homicídio, disparo de arma em via pública, porte ilegal de arma e depredação do patrimônio público.

Ferro contou que o caso será apurado e que já tem em mãos a identidade de um suspeito, apontado pelos administradores do bar como responsável pelos tiros. “Ainda estamos na fase de confirmar se esse é mesmo o responsável pelos tiros, mas as equipes já estão nas ruas e apresentarão o resultado dessa investigação o quanto antes”, afirma o delegado.

Advogado do bar, Welington Pereira Teles, por outro lado afirma ter certeza de que o homem apontado ao delegado é o responsável pelos tiros. O sistema de monitoramento da casa teria gravado apenas a movimentação de um carro. “Na imagem não é possível ter a placa nítida, mas é uma questão de passar a cena por algum sistema de melhoramento de imagem que se consegue ter maior clareza. Esse homem é um reeducando do semiaberto e temos a identidade dele.”

 

De acordo com o advogado, o homem apontado como responsável teria sido retirado do estabelecimento depois de chegar alcoolizado ao local e fumar dentro do estabelecimento. Por questão de legislação vigente, um garçom teria solicitado que ele não fumasse ali, além de pedir a ele que fechasse a janela de vidro para que o barulho da casa não incomodasse a vizinhança, o que não foi atendido. “Esse homem gastou R$ 120 e pagou em dinheiro. Os seguranças chegaram a pedir que ele se retirasse do estabelecimento e ele ameaçou que retornaria armado”, narra Welington.

Ainda segundo Teles, a casa teve um prejuízo avaliado em R$ 100 mil, entre objetos quebrados e contas não pagas. “Só de comandas não pagas, foram R$ 64 mil de prejuízo”. Teles disse que o momento não é de pensar em como o dono do estabelecimento vai reaver essa questão, mas sim de lamentar pelo fato ocorrido, deixar claro que foi uma situação que fugiu da autonomia e responsabilidade do proprietário e prestar toda assistência a quem foi lesado fisicamente e emocionalmente.