Empresa sul-coreana estuda instalar usina de biogás no aterro sanitário de Goiânia
Projeto prevê investimento de US$ 30 milhões e geração de energia limpa a partir do metano produzido pela decomposição dos resíduos
Representantes da empresa sul-coreana Sejin G&E visitaram nesta semana o aterro sanitário de Goiânia e manifestaram interesse em implementar, em meio ao lixão, o primeiro projeto da companhia no Brasil voltado à geração de energia elétrica a partir de biogás. A tecnologia, já adotada em países como Coreia do Sul, China, Vietnã e Tailândia, consiste em capturar o metano gerado pela decomposição do lixo e convertê-lo em eletricidade.
O projeto em análise prevê uma usina com capacidade de 6 megawatts (MW), financiada pelo Fundo de Meio Ambiente da Coreia do Sul. O investimento estimado é de US$ 30 milhões. Antes da execução, serão realizados estudos de viabilidade técnica, ambiental, jurídica e financeira, incluindo análises da composição do gás e do lençol freático da região.
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Durante a visita ao aterro, o diretor administrativo da divisão global da Sejin, Kim Young Shik, elogiou a estrutura do espaço e afirmou que Goiânia pode se tornar referência nacional em inovação ambiental. “É evidente o compromisso dos gestores locais com a sustentabilidade e a qualidade do aterro, o que torna Goiânia um parceiro ideal para a implementação do nosso projeto pioneiro no Brasil”, declarou.
Antes da inspeção técnica, os representantes da Sejin participaram de uma reunião com o secretário municipal de Infraestrutura, Francisco Lacerda, e com o presidente da Comurg, Cleber Santos, que informou que todas as análises e propostas serão apresentadas ao prefeito Sandro Mabel (UB). “A intenção é transformar o aterro em um modelo de gestão moderna e sustentável, alinhado com os desafios ambientais do nosso tempo”, afirmou Cleber.