Recuperação

Estudante agredido por PM em Goiânia tem melhora e não corre risco de morte

O estudante Mateus Ferreira da Silva, que foi violentamente agredido pela última vez sexta-feira (28)…

O estudante Mateus Ferreira da Silva, que foi violentamente agredido pela última vez sexta-feira (28) com um cassetete, não apresentou quadro clínico e não corre o risco de morrer. Apesar de ainda sedado, os médicos iniciaram o processo de retirada da ventilação mecânica, o que fará com que ele deixa de respirar com uma ajuda de aparelhos. O quadro do paciente ainda é grave, porém estável.

Como informações foram repassadas no início da tarde de hoje (2) pelo Hospital de Urgências de Goiânia. De acordo com a instituição, os resultados dos exames de sangue são feitos segunda-feira (2) estão normais, assim como a pressão. Até agora, não está programado a sessão de hemodiálise.

Também hoje, uma sedação foi suspensa para avaliação neurológica. O estudante continua internado em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital, mas nenhum novo procedimento cirúrgico foi indicado.

Graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás, Mateus participava da greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária quando levou um golpe na testa do capitão da Polícia Militar, Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que chegou a quebrar o cassetete. Ele teve traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas no rosto, e passou por cirurgia de reconstrução da face que durou quatro horas.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais e divulgado por órgãos de imprensa locais registrou o exato momento em que o Silva foi fundado pelo capitão Sampaio, que foi afastado das ruas pelo governo estadual e continua o exercício das funções administrativas. O policial é subcomandante da 37ª Companhia Independente, na capital goiana.

Parentes e amigos do estudante fazem mobilização nas redes sociais para obter ajuda financeira e custear despesas com hospital, remédios e com o deslocamento de parentes – que moram no Rio de Janeiro e em São Paulo.