RESPOSTA

Faculdade que barrou mãe com filha em Goiânia diz não estar apta a receber crianças

Depois de uma mãe denunciar, em reportagem do Mais Goiás, que foi impedida de entrar…

Faculdade que barrou mãe com filha em Goiânia diz não estar apta a receber crianças
Faculdade que barrou mãe com filha em Goiânia diz não estar apta a receber crianças (Foto: Reprodução)

Depois de uma mãe denunciar, em reportagem do Mais Goiás, que foi impedida de entrar nas dependências do Centro Universitário de Goiás (UniGoiás) – antiga Uni-Anhanguera – com a filha, de um ano e quatro meses, a universidade emitiu nota em que diz que não está apta a recepcionar crianças.

“Para a segurança de todos e para a realização adequada das atividades de ensino Superior, o acesso ao Campus Universitário é permitido a alunos, professores e funcionários técnicos-administrativos”, diz a nota.

“Nossas instalações estão preparadas para cumprir o seu objetivo de ensino e não estão adequadas para receber crianças, o que, se ocorrer, irá interferir nas atividades e pode colocar em risco a integridade de crianças neste ambiente“, completa a universidade

Relembre o caso

Ao Mais Goiás, a estudante Isadora Kewen, aluna do 7º período de Medicina Veterinária, disse que foi impedida de entrar no local por estar com a filha de um ano e quatro meses, na quinta-feira (28). Segundo a mulher, o segurança que a barrou sugeriu que a criança fosse deixada sozinha do lado de fora. Ela conta que levou a criança porque ainda a amamenta e não tinha com quem deixá-la.

“Como ia deixar minha filha sozinha? Fiquei constrangida, me senti humilhada. Minha filha é a razão da minha vida, faço tudo por ela. Se excluem o filho, excluem a mãe. Tiram nosso direito à Educação”.

O portal tentou retorno com a faculdade por quase 24h antes da publicação da matéria. A instituição foi cobrada em várias ocasiões, mas sempre pedia por mais tempo para apresentar a sua versão. No domingo (1º), emitiu a nota.

O Mais Goiás procurou, novamente, Isadora para comentar o teor da resposta. Ela disse que teria uma reunião às 18h com coordenador da instituição e que só então ela e um grupo de 17 mães que já passaram por situações parecidas comentará o assunto.

 

 

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