Fazendo a Diferença mostra trabalho do grupo Buriti Doações, que distribui verduras à população carente de Aparecida (GO)

O Fazendo a Diferença desta semana mostra o trabalho do grupo Buriti Doações, que distribui verduras à população carente de Aparecida de Goiânia e da Região Metropolitana de Goiânia. Além de distribuir estes alimentos, os voluntários entregam cerca de 2259 cestas básicas por mês desde o começo da pandemia.

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Airton Firmino, presidente do Grupo Buriti Doações, conta que o projeto é totalmente voluntário. As distribuições começaram há dois anos, em 2020, nos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus. Em razão do lockdown, muitas pessoas perderam seus empregos e suas fontes de renda, passando por dificuldades financeiras.

O projeto não parou quando os comércios foram liberados e segue até hoje distribuindo alimentos à população em vulnerabilidade de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Aragoiânia e Hidrolândia. “A fome dói e a fome continua batendo na porta das pessoas”, pontua Airton.

Ele explica que, depois de três meses de projeto, além das verduras e legumes, os voluntários começaram a distribuir cestas básicas que eles arrecadam diariamente. “É um caminhão de verdura por semana que nós doamos com a parceria dos parceiros nosso dentro do Ceasa, que são os pequenos e grandes agricultores que ajudam a gente. E conseguimos também fazer a doação de 2259 cestas básicas mensal.”

Com o crescimento do Buriti Doações, as arrecadações aumentaram e hoje o projeto consegue distribuir também 1.500 quilos de carne suína para a população em vulnerabilidade financeira. O grupo também recolhe roupas e doa às pessoas necessitadas.

Fazendo a Diferença na vida das pessoas

Fazendo a Diferença mostra o trabalho do grupo Buriti Doações, que distribui verduras à população carente de Aparecida (Foto: Wellington Tourão | Arte: Niame Loiola)O presidente conta que durante a doação, o local de distribuição fica cheio de pessoas que precisam dessa ajuda e isso mostra que o desemprego continua, mesmo com o comércio totalmente liberado.

Com os olhos cheios de lágrimas, Airton revela que as mães choram ao conseguir as doações que serão os únicos alimentos dos seus filhos.

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