Goiás quer aumentar em 50% o número de presos trabalhando até 2026
Parcerias público-privadas e convênios com o Sistema “S” vão ampliar oportunidades laborais
A Polícia Penal de Goiás lançou o Plano Estadual de Trabalho do Sistema Penal, com vigência até 2026, com o objetivo de ampliar a participação de pessoas privadas de liberdade em atividades laborais. A meta é aumentar em 20% o número de apenados trabalhando ainda em 2025, chegando a 50% até 2026.
O plano prevê expandir as vagas de trabalho por meio de parcerias público-privadas e remuneração pelo Estado, além de estimular convênios de capacitação profissional com o Sistema “S” e fortalecer cooperações com órgãos municipais.
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“Hoje, a Polícia Penal atua em diversas frentes para fomentar o trabalho no sistema prisional: parcerias com a iniciativa privada (trabalho interno e externo), municípios (trabalho externo), órgãos estaduais (trabalho externo), oficinas próprias e utilização da mão de obra dos reeducandos para manutenção das unidades prisionais”, explica Paulo Sérgio Silva Santos, gerente de Produção Agropecuária e Industrial da PPGO.
Atualmente, a Polícia Penal possui 44 parcerias formais. 37 com municípios e sete com órgãos estaduais e entidades públicas, outras 17 estão em processo de formalização com municípios. Além disso, por meio de edital de chamamento público, foram estabelecidas 10 parcerias público-privadas, com cessão de áreas no Complexo Prisional Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, e em outras unidades do Estado.

Principais objetivos do Plano Estadual de Trabalho
- Contratar servidores por concurso público e reforçar as equipes de trabalho penal.
- Incentivar a capacitação dos servidores para a implementação do plano.
- Construir e adequar espaços destinados ao trabalho dentro das unidades prisionais.
- Modernizar o sistema de gestão penitenciária “Goiáspen” para facilitar a obtenção de dados e criação de filtros.
- Aumentar vagas de trabalho por meio de parcerias público-privadas e remuneradas pelo Estado.
- Estimular convênios de capacitação profissional com o Sistema “S” e ampliar colaborações com municípios.
- Elevar em 50% o número de pessoas privadas de liberdade envolvidas em atividades laborais até 2026.
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