Homem é suspeito de matar amigo de infância com tiro acidental durante brincadeira
Um homem de 28 anos é o principal suspeito de matar o amigo de infância…
Um homem de 28 anos é o principal suspeito de matar o amigo de infância com um tiro acidental durante brincadeira. O caso ocorreu no final da tarde de quarta-feira (17), em Goiânia, e vitimou James Sousa Monteiro, de 34 anos. A Polícia Civil investiga o caso e, a princípio, acredita que o disparo tenha sido efetuado de forma acidental.
De acordo com apuração inicial da equipe da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), a vítima e o autor eram amigos de infância e tinham o costume de se reunir todo final de tarde nos fundos de uma empresa que fica no Jardim Curitiba IV. Na quarta (17), a vítima teria se assustado ao ver o amigo com uma pistola e perguntou o motivo de o homem estar armado.
“Segundo o relato de um outro amigo que também estava com a vítima e autor, após ser interpelado, o empresário sacou a arma, tirou o carregador e fez a manobra para desmuniciá-la, mas não teria percebido que uma munição permaneceu na agulha. Em seguida, ele apontou a pistola como forma de brincadeira para o amigo e acabou disparando, provavelmente, de forma acidental”, descreveu o delegado André Veloso, adjunto da DIH.
Ainda conforme explica o delegado, o empresário tem registro de CAC (caçador, atirador, colecionador), o que lhe dá direito a ter uma arma registrada, mas não ao porte. “Essa arma jamais poderia estar montada e municiada sem que fosse em algum estande de tiro, ou em área de caça, fato que também será considerado quando indiciarmos o autor”, concluiu.
James Sousa vítima de disparo acidental feito pelo amigo de infância. (Foto: reprodução)
Homem suspeito de matar amigo de infância com disparo acidental promete se apresentar nesta quinta (18)
Segundo o delegado André Veloso, um advogado que trabalha para o empresário prometeu que o suspeito, que estaria bastante abalado, se apresentará para prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, na DIH.
A expectativa do investigador, que ainda não sabe se irá indiciá-lo por homicídio culposo (quando não há intenção), ou doloso, é que o empresário entregue a pistola que provocou a morte de James Sousa.
Familiares da vítima reclamaram que o empresário sequer tentou socorrer o amigo de infância e fugiu do local após o disparo.