Moradores protestam contra precariedade no Cais Cândida de Morais, em Goiânia
SMS afirmou que não há falta de medicamentos essenciais e que o estoque de seringas está normalizado
Moradores do Setor Cândida de Morais e da Região Noroeste de Goiânia planejam uma manifestação para quinta-feira (9), às 17h, em frente ao Cais Cândida de Morais, na Avenida Perimetral Norte. O protesto é contra a precariedade dos serviços de saúde oferecidos na unidade. Entre as principais reclamações estão a falta de medicamentos, a escassez de materiais básicos e a estrutura inadequada para atendimento pediátrico.
Conforme o Conselho Local de Saúde, o Cais enfrenta problemas crônicos, como a escassez de seringas, produtos de limpeza, curativos e remédios essenciais. Além disso, a inclusão recente do atendimento infantil sem adaptações no local teria causado superlotação, riscos de infecção e dificuldades no atendimento emergencial.
“Toda vez que a imprensa noticia uma manifestação, a Secretaria de Saúde envia os insumos faltantes, mas dias depois tudo volta ao abandono”, relatou um conselheiro. Os manifestantes exigem soluções permanentes e maior investimento na unidade, que, segundo eles, está em decadência há mais de dez anos.
Em nota, a SMS afirmou que “não há falta de medicamentos essenciais no Cais Cândida de Morais e o estoque de seringas de 20 ml, 5 ml, 3 ml e 1 ml está normalizado”. A secretaria também destacou que um processo licitatório está em andamento para a aquisição de insumos para curativos, cujo estoque teria sido deixado em falta pela gestão anterior.
A secretaria atribuiu o aumento no volume de atendimentos ao período sazonal de dengue e doenças respiratórias e afirmou que a oferta de atendimento infantil na rede de urgência e emergência evita que mães da região precisem percorrer longas distâncias. A pasta garantiu ainda que todas as unidades tiveram fluxos reorganizados para o acolhimento de crianças, com médico exclusivo para esse atendimento.
Confira a nota completa da SMS:
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que não há falta de medicamentos essenciais no Cais Cândida de Morais e o estoque de seringas de 20 ml, 5 ml, 3 ml e 1 ml está normalizado. A atual gestão tem processo licitatório em andamento para aquisição de insumos para curativos que foram deixados sem estoque pela gestão anterior.
A SMS ressalta que o aumento no volume de atendimentos se deve ao período de sazonalidade de dengue e doenças respiratórias. A oferta de atendimento infantil em toda a rede de urgência e emergência evita que mães da região percorram longas distâncias. Todas as unidades tiveram fluxos e estrutura reorganizados para acolhimento às crianças, com médico exclusivo para atendimento infantil.
Por determinação do TCM e da CGM, o contrato com a empresa Porto Engenharia foi suspenso. A SMS aderiu a processo licitatório do estado para contratação de empresa de engenharia para reparos estruturais, e assim que finalizados os trâmites legais, iniciará as reformas necessárias.
A higienização das unidades e o fornecimento de materiais de limpeza são de responsabilidade da empresa Loc Service, contratada na gestão anterior. A SMS já notificou a empresa por falhas na prestação de serviços, e o processo pode acarretar rescisão contratual.