JUSTIÇA

MP denuncia morador de Anápolis suspeito de armazenar 10 mil arquivos de pornografia infantil no celular

Promotoria afirma que ele cometeu o crime entre os anos de 2020 e 2023

MP denuncia morador de Anápolis suspeito de armazenar 10 mil arquivos de pornografia infantil no celular
MP denuncia morador de Anápolis suspeito de armazenar 10 mil arquivos de pornografia infantil no celular (Foto: Pixabay)

O Ministério Público de Goiás (MPGO), em Anápolis, denunciou à Justiça um homem de 42 anos suspeito de adquirir e armazenar cerca de 10 mil arquivos em vídeos e fotos com cenas de cunho pornográfico de bebês, crianças e adolescentes em seu celular. A promotoria afirma que ele cometeu o crime entre os anos de 2020 e 2023. A pena, caso ele seja condenado, varia de um a quatro anos de prisão, e multa.

Ainda de acordo com o MP, o suspeito utilizava e-mails e aplicativos, de forma livre e voluntária, consciente dos crimes. Promotor do caso, Bruno Henrique da Silva Ferreira expõe que, no ano passado, a National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), reportou à Policia Federal dados a respeito de armazenamentos de imagens e vídeos ilícitos envolvendo crianças e adolescentes.

A NCMEC é uma organização não governamental e sem fins lucrativos americana que recebe notícias de crime relacionados ao abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças. Após a denúncia, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (Deleciber) analisou o conteúdo encaminhado e, por meio do rastreamento das informações repassadas, concluiu que o suspeito adquiriu e armazenou as mídias contendo exploração sexual infantil.

Como o suspeito vive em Anápolis, o caso foi levado a umas promotorista de Justiça da cidade. O MP, então, representou pela busca e apreensão domiciliar no endereço do investigado, bem como pela decretação de sua prisão, o que foi deferido pela Justiça.

O mandado foi cumprido no último dia 24 de novembro de 2023, sendo apreendido um celular do acusado. Nele, havia uma grande quantidade de conteúdo de material de abuso sexual infantil: ele teria adquirido e armazenado 9.717 arquivos contendo pornografia infantil e cenas de sexo explícito envolvendo bebês, crianças e adolescentes, segundo o MP.