Papuda: Justiça mantém preso delegado do DF que atirou na esposa e outras 2 mulheres
Mikhail Rocha e Menezes teve prisão em flagrante convertida em preventiva

O delegado do Distrito Federal Mikhail Rocha e Menezes, preso suspeito de balear três pessoas na manhã desta quinta-feira (16), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na manhã desta sexta-feira (17), após audiência de custódia. O policial civil será levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, no DF.
Ainda na quinta, Mikhail foi detido e levado para a Corregedoria da PCDF. Ele, então, foi encaminhado à Divisão da ala psiquiátrica de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e, posteriormente, ao Hospital de Base.
Sobre o crime, as vítimas foram a esposa dele, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos; a empregada da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45; e a enfermeira Priscilla Pessôa Rodrigues, 45.
Segundo as autoridades, as duas primeiras foram levadas, inicialmente, para o Hospital de Base (HBDF), em estado grave. Já a enfermeira, ferida no Hospital de Brasília, tinha quadro estável e passou por cirurgia. Há presença de fragmentos de bala na coluna dela, que pode ficar sem andar.
A esposa e a empregada foram atingidas por volta das 9h15 no Residencial Santa Mônica, no Setor Habitacional Tororó. Ele, então, pegou o filho de 7 anos e foi para o Pronto-Socorro do Hospital Brasília, no Lago Sul, conforme informações da imprensa do DF. Ele também estava com um cão. No local, o policial civil teria discutido com funcionários do hospital para que atendessem a criança, que estaria vomitando. Foi quando ele baleou a enfermeira.
Testemunhas do hospital disseram que delegado aparentava sinais de transtorno psicológico. Além disso, repetia frases desconexas enquanto segurava o cachorro e acompanhava o filho.
Logo depois, ele foi preso pela Polícia Militar do DF, com o apoio da Polícia Civil (PCDF). O delegado, que estava afastado das funções há cerca de 30 dias e estaria em surto, foi levado para a Corregedoria da PCDF. Ele estava com duas armas de fogo.
O Hospital de Brasília continuou com os atendimentos, apesar do caso. O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do delegado.