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Preso mais um suspeito de envolvimento na comercialização de ferro e aço roubados

Policiais civis de Goiás localizaram e prenderam, na Bahia, mais um suspeito de integrar uma…

Presos mais um suspeito de envolvimento na comercialização de cargas de ferro e aço roubadas
(Foto: Polícia Civil)

Policiais civis de Goiás localizaram e prenderam, na Bahia, mais um suspeito de integrar uma quadrilha que encomenda o furto e o desvio de cargas de ferro e aço. Durante as investigações, os agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) descobriram que a organização criminosa, que construiu um patrimônio milionário em pouco mais de um ano, atua, também, no falso financiamento de veículos, e imóveis de luxo.

Pablo Lima Estrela, segundo a Polícia Civil, é o braço direito de Manuel Antônio Vieira, empresário que tem duas lojas em Goiânia, e uma em Aparecida de Goiânia, onde estariam sendo comercializados ferro e aço roubados, ou desviados. Durante operação realizada nos estabelecimentos de Manuel no final do ano passado, os agentes da Decar apreenderam praticamente todo o estoque, que não possuía nenhum tipo de documentação que comprovava sua origem.

Desde então, os dois, que tiveram suas prisões temporárias decretadas, vinham sendo procurados. Manuel segue foragido, mas Pablo foi preso na sexta-feira (21) em Camaçari, na Bahia, durante uma ação integrada entre equipes da Decar, e das polícias rodoviária federal, militar, e civil da Bahia.

Presos mais um suspeito de envolvimento na comercialização de cargas de ferro e aço roubadas

Pablo Lima Estrela (Foto: Polícia Civil)

Presos mais um suspeito de envolvimento na comercialização de cargas de ferro e aço roubadas

Manuel Antônio Vieira (Foto: Polícia Civil)

Grupo enriqueceu após enganar pessoas que pretendiam financiar veículos e imóveis

Segundo o delegado Alexandre Bruno Barros, titular da Decar, Manoel, Pablo, e Renato Renner, que foi preso há duas semanas em Goiânia, começaram a juntar dinheiro aplicando golpes em pessoas que pretendiam comprar veículos e imóveis de luxo, e depois migraram para a comercialização de cargas roubadas.

“Eles falavam que tinham facilidade em conseguir empréstimos para a aquisição destes bens, pegavam a entrada, sempre superior a R$ 70 mil, e então passavam a enrolar os interessados, que, muitas vezes, eram convencidos a repassar ainda mais dinheiro para, segundo eles, destravar o negócio. Com o que conseguiram juntar destes golpes, eles compraram um galpão em Aparecida de Goiânia e duas lojas, ocasião em que começaram a encomendar e comprar cargas de ferro e aço roubadas ou desviadas, que foi o que culminou com nossa operação, e a descoberta de toda essa teia criminosa, que, já descobrimos, fez vítimas por todo o Brasil”.

Em pouco mais de um ano, ainda segundo o delegado, o grupo conseguiu obter um patrimônio superior a R$ 15 milhões. A Polícia Civil, porém, já conseguiu, junto à justiça, a penhora de grande parte dos bens adquiridos pelos investigados.

Além de Pablo e Renato Denner, outros dois suspeitos de integrar a quadrilha já estão presos desde o ano passado. De acordo com a Polícia Civil, a divulgação da imagem e identificação dos investigados foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do delegado de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas que façam seu reconhecimento, na produção de provas, e no desfecho da identificação policial.