PREÇOS ABUSIVOS

Procon investiga alta “atípica” no preço dos combustíveis em Goiás

O Procon Goiás vai intensificar a fiscalização que apura o aumento abusivo nos preços dos…

Procon realiza fiscalização para apurar aumento abusivo nos preços dos combustíveis (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O Procon Goiás vai intensificar a fiscalização que apura o aumento abusivo nos preços dos combustíveis de todo o Estado. Desde que foi verificada a alta atípica nos preços da gasolina comum e do etanol, fiscais do órgão iniciaram uma força-tarefa e já percorreram 111 estabelecimentos comerciais, sendo 92 postos de combustíveis e nove distribuidoras com o objetivo de apurar o motivo desse aumento.

A ação teve início no último dia 12 de setembro, após várias denúncias de consumidores. Os fiscais constataram o litro da gasolina sendo comercializado a R$5,27 e do etanol a R$3,67. A elevação chegou a até R$,080 por litro. Não houve aumento da Petrobras que justifique a elevação nos preços.

Até o momento, foram fiscalizadas as cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Senador Canedo. Na capital, dois postos foram autuados. Um deles por divergência de preços, pois o valor exposto aos consumidores era diferente do cobrado na bomba. E o outro por falta de informações em relação aos tributos que incidem sobre os combustíveis.

O trabalho dos fiscais consiste em notificar os estabelecimentos para apresentar as notas fiscais de compra e venda dos combustíveis referentes à primeira semana de setembro até o momento da fiscalização, além das planilhas de custo operacional a fim de identificar a margem de lucro adotada e se houve elevação sem causa justificável. As empresas têm o prazo de 10 dias para apresentar toda a documentação solicitada.

Os documentos serão encaminhados à Gerência de Pesquisa e Cálculo do órgão que fará o cruzamento de dados e uma análise minuciosa. Caso seja constatado aumento abusivo e injustificado, as empresas serão autuadas e estarão sujeitas a uma multa cujo valor varia de R$ 754 a R$ 11,3 milhões, de acordo com a natureza da infração e faturamento do posto.