Crítica: Caça Implacável (2022)

Há filmes que realmente são uma piada serem lançados no cinema, principalmente quando a própria tradução brasileira nem faz questão de colocar um título mais criativo, mas reutiliza o “Implacável” em outro projeto que assim como o seu nome, é um pastiche repetitivo, clichê, e ainda pior: é mal dirigido, mal filmado e sem nenhum pingo de criatividade, com inúmeros momentos amadores, e vergonhosos, de atuação e ação. 

Eu gosto muito de Gerard Butler, e assim como outros, o ator entrou na onda de estrelar vários projetos de ação que anos antes seriam chamados de “filmes de locadora”, ou seja, obras do nível B e C que antes eram jogadas para fazer volume nas prateleiras, e que hoje, geralmente, são descartadas nos streamings. Entre tanto títulos, alguns projetos se sobressaem e conseguem valer a diversão boba e despretenciosa – o próprio Butler conseguiu isso com “Invasão a Casa Branca” e suas sequências. Genéricos esquecíveis mas que divertem ali dentro de sua proposta. 

Já “Caça Implacável” entra no grupo dos projetos medíocres, daqueles que não se esforçam para entregar, ao menos, uma ação decente e empolgante. Tudo aqui é ruim. Nada se encaixa ou vale o investimento. Butler não salva o longa do marasmo e de algumas cenas pobres de ritmo que não ajudam a maquiar a história “super original” da esposa sequestrada que precisa ser salva pelo marido. Um dos piores filmes lançados em 2022!

Last Seen Alive/2022

Dirigido por: Brian Goodman

Com: Gerard Butler, Jaimie Alexander, Ethan Embry…

Sinopse: Na trama, Will Spann (Gerard Butler) está levando sua ex-esposa, Lisa (Jaimie Alexander), para a casa dos pais dela em uma pequena cidade. Quando param o carro em um posto de gasolina próximo à casa de Lisa, ela desaparece misteriosamente. Desesperado, Will recorre à polícia, mas não recebe apoio e ainda se torna o principal suspeito do caso. Decidido a encontrar Lisa de qualquer forma, Will começa uma corrida contra o tempo para achar Lisa com vida.