‘O Código da Vinci’: Tom Hanks chama filmes da franquia de ‘bobagens comerciais divertidas’

Em uma entrevista recente ao The New York Times, o ator vencedor do Oscar, Tom Hanks, chamou a trilogia “O Código da Vinci” do diretor Ron Howard de “tão cínica quanto um jogo de palavras cruzadas” e uma história de aventura ultrajante pronta para as bilheterias. A franquia começou em 2006 antes de gerar duas sequências, “Anjos e Demônios” e “Inferno”. De acordo com Hanks:

“Por Deus, aquilo foi um investimento puramente comercial. Sim, as sequências de Robert Langdon são bobagens. O Código Da Vinci é uma bobagem”, definiu ele. “Eles são caças ao tesouro divertidas, mas tão historicamente corretas quanto James Bond é fiel ao mundo real da espionagem”.

Hanks continuou: “Quero dizer, [o autor] Dan Brown, Deus o abençoe, diz: ‘Aqui está uma escultura em um lugar em Paris! Não, é bem ali. Veja como uma cruz é formada em um mapa? Bem, é uma espécie de cruzamento.” Essas são deliciosas gincanas que são tão precisas para a história quanto os filmes de James Bond são para a espionagem… Tudo o que estávamos fazendo era prometer uma diversão.”

E enquanto Hanks disse que não tem nenhum problema com franquias, é melhor entregar nas bilheterias.

“Não há nada de errado com um bom comércio, desde que seja um bom comércio”, acrescentou a estrela de “Forrest Gump”. “Quando fizemos o terceiro [filme, Inferno], provamos que não era um comércio tão bom.”

A trilogia faturou quase US $ 1,5 bilhão em todo o mundo nas bilheterias antes de ser concluída em 2016, embora as sequências tenham tido retornos decrescentes sobre o investimento e críticas ainda piores. Ainda assim, Hanks não se queixa de fazer parte do legado de “O Código Da Vinci”.

“Deixe-me dizer mais uma coisa sobre ‘O Código Da Vinci'”, disse Hanks ao NYT. “Era meu aniversário de 40 e poucos anos. Estávamos filmando no Louvre à noite. Troquei de calça na frente da Mona Lisa! Eles me trouxeram um bolo de aniversário no Grand Salon! Quem pode ter essa experiência? Algum cinismo aí? De jeito nenhum!”