Campeonato Goiano

Mesmo sem clássico, Fellipe Bastos destaca jogos difíceis na primeira fase para o Goiás

A primeira fase do Campeonato Goiano foi encerrada no último fim de semana. Dono da…

Fellipe Bastos sendo marcado por Elvis no treinamento
Autor dos dois últimos gols de falta do Goiás, Fellipe Bastos destacou as dificuldades do primeiro turno, mesmo sem clássico. Foto: Rosiron Rodrigues - Goiás EC

A primeira fase do Campeonato Goiano foi encerrada no último fim de semana. Dono da melhor campanha entre os 12 clubes, o Goiás não teve um clássico para disputar nas 10 primeiras rodadas da competição. Com Atlético Goianiense e Vila Nova no grupo B, o Esmeraldino só pode enfrentar um rival a partir da semifinal, já que nas quartas vai encarar o Crac.

Com apenas uma derrota, o Goiás somou 23 dos 30 pontos possíveis na primeira fase. Com os bons resultados, o Esmeraldino só depende de si para decidir como mandante até a decisão do Campeonato Goiano, que não conquista desde 2018, depois disso viu o Atlético Goianiense levantar a taça duas vezes e o Grêmio Anápolis ser campeão no último ano.

“Acho que a gente foi testado (na primeira fase). Tivemos jogos difíceis contra Anápolis, Grêmio e Goianésia fora de casa. Sabemos que é um campeonato difícil, com gramados complicados de jogar, estadual é assim mesmo. Não tivemos embates diretos contra os grandes, Atlético e Vila Nova, mas as equipes que enfrentamos foram complicadas. Não podemos deixar de enaltecer as grandes partidas que fizemos e que os adversários fazem contra o Goiás, com linha baixa”, destacou Fellipe Bastos.

O experiente meia foi o responsável pelo penúltimo gol do Goiás na fase de grupos do Campeonato Goiano. Após sair perdendo diante do Grêmio Anápolis, o Esmeraldino deixou tudo igual em um belo gol de Fellipe Bastos em cobrança de falta. Especialista na função, o atleta opinou sobre a falta de grandes batedores e consequentemente o baixo número de gols em faltas.

“Já passei por alguns clubes do futebol brasileiro e desde quando eu comecei a jogar, estou prestando atenção em mudanças no método de treinamento. É normal, o futebol evoluiu a parte física, sabemos que precisamos muito disso para jogar. Os fisiologistas, preparadores e treinadores estão pesando muito isso e para não chegar com a perna pesada no jogo, eles tem evitado até a cobrança de falta, que precisa de pelo menos 30, 40 faltas por treino. Não só aqui, mas outros clubes também. Tenho conversado com o Leandrão e o Renan, que eu preciso treinar, tenho essa facilidade, mas se não tiver a prática, eu não estou calibrado”, analisou Fellipe Bastos.