COVID-19

Governadores pedem nova análise para liberar vacina Sputnik V

O grupo de estados da região Nordeste que negocia a compra da Sputnik V encaminhou…

Uma clínica no Quirguistão teve de jogar fora quase mil doses da vacina anticovid-19, depois que uma pessoa desligou o refrigerador Quirguistão perde mil vacinas anticovid de refrigerador desligado para carregar celular
Quirguistão perde mil vacinas anticovid de refrigerador desligado para carregar celular(Foto: reprodução/ Sputnik V)

O grupo de estados da região Nordeste que negocia a compra da Sputnik V encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária novos documentos para tentar provar a segurança da vacina. Eles pedem que o caso seja reavaliado pelo órgão.

A documentação foi enviada pelo Instituto Gamaleya, responsável pelo imunizante russo, e repassada para a Anvisa pela Procuradoria-geral do Estado da Bahia.

Na segunda-feira (26), a Anvisa negou pedido de importação da Sputnik V.

O arquivo de 55 páginas tem um documento assinado por Alexander Pronin, do Gamaleya, em que ele comenta 30 pontos da decisão da Anvisa contra a liberação da vacina.

O principal item rebatido é o apontamento das autoridades brasileiras sobre a possível capacidade de replicação dos adenovírus utilizados no imunizante, que poderiam causar outras infecções nos vacinados.

Anexos ao documento estão estudos que, dizem os russos, mostram que a vacina utiliza apenas vetores, no caso os adenovírus, não replicáveis.