Hospital Israelita Albert Einstein celebra 50 anos e leva excelência a Goiânia
Em 1971, o Hospital Israelita Albert Einstein era inaugurado oficialmente no Morumbi, até então um…
Em 1971, o Hospital Israelita Albert Einstein era inaugurado oficialmente no Morumbi, até então um bairro da zona rural de São Paulo. Cinquenta anos depois, ele dá outro grande passo na sua história ao adquirir os ativos do Hospital Órion, que agora leva o nome Einstein. É o primeiro da instituição fora de São Paulo.
O início das atividades já vem transformando o Centro-Oeste. “Queremos melhorar a saúde de uma região que cresce, com resultados econômicos cada vez melhores, e que também pode oferecer um serviço médico de excelência para a região Norte”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
A iniciativa traz para a região central a expertise de mais de meio século de história em excelência, tecnologia, segurança, inovação, atendimento humanizado e responsabilidade social.
Sala de hemodinâmica no Einstein Goiânia (Foto: Einstein Goiânia)
Cinquenta anos de protagonismo na saúde
A história recente da medicina se confunde com a do Einstein: nos últimos 50 anos, o hospital esteve à frente de grandes inovações, mudando radicalmente a forma de cuidar da saúde.
No ano seguinte à sua inauguração em São Paulo, em 1972, o Einstein montou sua primeira unidade de terapia intensiva (UTI). Isso em um momento onde esse conceito era pouco disseminado no país. A iniciativa ajudou a amparar pacientes críticos, a sofisticar as próprias estruturas e a difundir esse modelo de atendimento.
O hospital também foi o primeiro da América Latina a adquirir um aparelho de ressonância magnética, método importante até hoje para diagnosticar uma série de doenças e planejar tratamentos. Em 2008, foi um dos pioneiros da cirurgia robótica no Brasil, e se tornou líder nesse tipo de procedimento. Hoje, é o único Centro de Excelência em Cirurgia Robótica da América Latina.
O Einstein também inovou em parcerias com o sistema público. Ele firmou em 2001 seu primeiro contrato com a Prefeitura de São Paulo e hoje administra mais de duas dezenas de unidades de saúde. Além disso, participa desde 2009, com outros hospitais de excelência, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), realizando pesquisas, avaliação de tecnologias, gestão e assistência especializada para o fortalecimento do SUS em todo o Brasil.
Pesquisa e ensino, uso de inteligência artificial na saúde e telemedicina, entre outros, também receberam contribuições significativas do Einstein. Não à toa, ele foi o primeiro hospital fora dos Estados Unidos a receber a acreditação da Joint Comission International, já em 1999.
A história recente da medicina se confunde com a do Einstein: nos últimos 50 anos, o hospital esteve à frente de grandes inovações, mudando radicalmente a forma de cuidar da saúde (Foto: Einstein)
Vantagens para o Centro-Oeste
Toda essa cultura de inovação e excelência desembarca em Goiânia por meio de um hospital de alta complexidade. Ele tem 180 leitos (sendo 40 de UTI), 9 salas de cirurgia, 12 leitos de transplante de medula óssea, 2 salas de hemodinâmica e capacidade para realizar 150 mil exames por mês. A estrutura permite operar com um padrão de segurança e qualidade inédito na região.
Com a chegada a Goiânia, o Hospital Israelita Albert Einstein celebra seus 50 anos olhando para o futuro da saúde no Brasil. Mas sempre baseado em mandamentos judaicos assumidos desde sua inauguração: boas ações (mitzvá), assistência à saúde (refuá), justiça social (tsedaká) e ensino e educação (chinuch).
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