OPERAÇÃO ORANGE BLACK

Polícia investiga grupo suspeito de sonegar R$ 2 milhões de impostos

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária…

A Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra empresários e contadores suspeitos de sonegar mais de R$ 2 milhões em impostos. (Foto: divulgação/PC)

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), cumpre mandados de busca e apreensão contra empresários e contadores suspeitos de fraudar contratos e documentos para sonegar mais de R$ 2 milhões de impostos. A ação faz parte da segunda fase da Operação Orange Black e é realizada na manhã desta quinta-feira (19), nas cidades de Goiânia e Goianésia.

Conforme expõe a corporação, as investigações apontaram que o grupo vinha fraudando contratos sociais de empresas, falsificando assinatura dos proprietários e transferindo para nome de “laranjas”. O objetivo era utilizar do CNPJ para transporte de cargas sem recolhimento dos impostos.

Mais de 30 empresas foram vítimas do grupo e tiveram seus contratos sociais fraudados e a propriedade transferida para laranjas, todos jovens, entre 18 e 25 anos, e membros de uma torcida organizada de um clube de futebol de Goiânia.

Na segunda fase da operação, o foco são dois empresários de Goianésia e um contador de Goiânia, que também participavam do esquema. Documentos, computadores e telefones celulares foram apreendidos.

A Secretaria da Economia auxilia nas investigações e já apurou um montante de R$ 2 milhões a título de impostos sonegados pela suposta quadrilha. Os investigados responderão por crime tributário; crime contra a fé pública e associação criminosa. Eles terão de arcar com o pagamento dos tributos sonegados acrescidos de multa.

Na primeira fase da Operação Orange Black, 12 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão foram cumpridos.