Educação

Thiago Peixoto comenta aprovação da MP do Ensino Médio na Câmara

Por 263 votos a favor, 106 contra e três abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou,…

Por 263 votos a favor, 106 contra e três abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (07/12), o texto-base da medida provisória (MP 746/16) que propõe um novo Ensino Médio para o Brasil. Para o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO), um dos mais atuantes na área da Educação no Congresso, a aprovação é necessária para reverter a situação calamitosa do ensino no Brasil.

Em discurso no plenário da Câmara, o deputado lembrou que o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade educacional em nosso país, está estagnado há dez anos. Segundo ele, essa é uma das justificativas para a mudança. “Essa reforma é positiva e resgata um sistema educacional falido, que precisa ser alterado com urgência”, comentou.

Para o parlamentar, a situação educacional brasileira é trágica. “57% dos nossos alunos do Ensino Médio não têm conhecimento básico em leitura. 70,3% não têm conhecimento básico em matemática”, disse o parlamentar ao comentar dos dados do último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) e relatar o que chama de “tragédia”, que exige medidas urgentes, como a aprovação da Reforma do Ensino Médio.

Mudanças positivas

Apresentada pelo presidente Michel Temer em setembro, a MP do Ensino Médio flexibiliza os currículos e amplia progressivamente a jornada escolar. “De todas as mudanças, eu entendo que a melhor delas é a que dá oportunidade do jovem escolher o seu destino educacional, que também é uma proposta desta reforma educacional”, avaliou o deputado, destacando ainda que, de todas as reformas que o Brasil vive hoje, a do Ensino Médio é a que vai garantir o melhor para o nosso futuro e o de cada jovem aluno brasileiro.

Ainda na última terça-feira, Thiago foi escolhido para presidir a Comissão Especial que vai avaliar a transformação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em definitivo. O fundo, que financia a educação nos estados e municípios, só tem previsão de duração até 2020. “Deixar que o Fundeb perca a vigência seria um desastre para Estados e Municípios. Precisamos tornar a regra definitiva e garantir recursos para a Educação”, salientou.