AUXÍLIO

48% dos goianos receberam auxílio emergencial, diz estudo

O auxílio emergencial, transferência de renda criada pelo governo federal para socorrer famílias que perderam…

Caixa paga o auxílio para nascidos em fevereiro nesta sexta
Senado afirma que não estabeleceu limite para valor do auxílio (Foto: Reprodução)

O auxílio emergencial, transferência de renda criada pelo governo federal para socorrer famílias que perderam ou tiveram suas rendas afetadas pela pandemia, contribuiu para a sobrevivência de 50% da população de Goiás. É o que diz um informe técnico divulgado pelo Instituto Mauro Borges, que mediu os impactos do programa sobre a população em situação de vulnerabilidade no estado. Ainda conforme o documento, o auxílio foi a única fonte de renda para pelo menos 181 mil goianos.

De acordo com o estudo, que analisou dados do auxílio emergencial no período de maio a novembro de 2020, do total de domicílios goianos, 39,9% receberam a ajuda federal em maio e 43,1% receberam em novembro. No entanto, quando se leva em conta as pessoas que residem em domicílios beneficiados, em novembro do ano passado, 47,9% dos goianos residiam em domicílios em que ao menos uma pessoa recebia o auxílio emergencial.

O levantamento concluiu ainda que “dezenas de milhares de pessoas e domicílios goianos tinham como única fonte de renda” o dinheiro do programa. Em maio, 92.843 domicílios e 238.102 pessoas tinham no auxílio emergencial sua única fonte de renda. Com a reabertura das atividades econômicas, esses números passaram a 71.984 e 181.306, respectivamente, no mês de novembro. Segundo o instituto, isso corresponde a 2,54% dos goianos.

O estudo conclui que o auxílio emergencial “foi um programa de transferência de renda extremamente importante para mitigar os efeitos econômicos e sociais da pandemia”. “O fim dessa política causou preocupação para milhares de famílias goianas que já se encontram sem renda e obrigadas a enfrentar aglomerações nos transportes públicos e nas ruas, em busca de seus sustentos”, afirma o instituto em referência ao fim do programa, cuja última parcela foi paga em janeiro deste ano.

O governo federal anunciou que novas parcelas do auxílio começarão a ser pagas a partir da próxima semana. No entanto, ao contrário do anterior que concedia o valor de R$ 600, neste, o valor máximo será de R$ 375.