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Briga de torcidas que causou morte de criança resulta em três indiciamentos, em Goiânia

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou três suspeitos pela morte…

Jovem que mostrou tio do menino de 3 anos para o suspeito de atirar é liberado em Goiânia
João Vinícius Muller, de 3 anos, morreu com um tiro na cabeça após uma briga por torcidas de times rivais, em Goiânia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou três suspeitos pela morte de um menino João Vinícius Muller, de 3 anos, que foi baleado na cabeça, em Goiânia. O crime aconteceu no dia 13 de agosto, no Jardim Cerrado I, depois de uma briga generalizada entre os investigados e o tio da criança. A confusão foi motivada por desavenças envolvendo torcidas de times rivais.

Durante a investigação, a polícia obteve diferentes que mostram o momento a confusão geral por conta das torcidas rivais e, depois, quando o homicídio aconteceu. Conforme a polícia, o tio da criança estava envolvido na briga das torcidas rivais e, por isso, os suspeitos foram atrás dele, para se vingar.

Um dos vídeos mostra quando os suspeitos se aproximam do carro, onde estavam tio, sobrinho, irmã e cunhado. O grupo atira diversas vezes e, com isso, atinge o menino de apenas 3 anos na cabeça. A criança chegou a ficar internada por três dias no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na capital. No entanto, teve morte cerebral.

Veja abaixo o vídeo do momento da confusão:

Suspeitos de balear criança na cabeça

Os três suspeitos indiciados são: Guilherme Rodrigues, Michael Douglas e Thiago, de 23, 25 e 28 anos, respectivamente. Eles foram abordados pela Polícia Militar, pouco depois do crime, no Parque Santa Cruz, em Goiânia, e confirmaram a autoria do crime.

Na ocasião, a PM também apreendeu duas peças grandes de maconha e as armas usadas no crime. Sendo assim, os três deverão responder pela prática de homicídio consumado, dupla tentativa de homicídio, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

O delegado do caso, João Paulo Mendes, explicou ao Mais Goiás que Guilherme foi posto em liberdade em sede de audiência de custódia, mas que os outros dois seguem presos.

O procedimento agora segue para justiça e os envolvidos poderão pegar até 88 anos de prisão, caso sejam condenados.