Homem é preso em Rio Verde por espancar e estuprar companheira que recusou sexo
Policiais localizaram o suspeito logo após o ocorrido em local próximo à residência, onde consumia bebida alcoólica
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu um homem de 55 anos, na última sexta-feira (31/10), acusado de espancar e estuprar a companheira após ela se recusar manter relações sexuais. O crime ocorreu na cidade de Rio Verde, Sudoeste do estado, e foi registrado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) e pela Central de Flagrantes da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP).
Segundo a PCGO, a vítima procurou a delegacia para denunciar o companheiro logo após o ocorrido. A mulher relatou que o suspeito tentou iniciar uma relação sexual, mas, ao ser recusado, começou com as agressões. Os golpes causaram lesões por todo o corpo. Em seguida, mediante violência e grave ameaça, ele a obrigou a manter relações sexuais sem consentimento, o que configura o crime de estupro.
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Após a denúncia, os policiais civis realizaram diligências e localizaram o autor em um local próximo à residência, onde consumia bebida alcoólica. Ele foi abordado, detido e autuado em flagrante pelo crime. O suspeito foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, onde permanece à disposição da Justiça.
Brasil em foco
O Brasil registrou 87.545 vítimas de estupro e estupro de vulnerável em 2024, o que representa o maior número da série histórica iniciada em 2011 e equivale a uma pessoa estuprada a cada seis minutos. Os dados da 19ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam um crescimento de 0,9% em relação a 2023.
O perfil das vítimas de estupro em 2024 revela que a maior parte dos crimes, 76,8%, foi classificada como estupro de vulnerável, em que as vítimas são menores de 14 anos. Dentro desse universo, 61,3% das vítimas totais tinham até 13 anos, com a faixa etária de 10 a 13 anos concentrando o maior volume de casos.
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O levantamento também indica que a violência sexual é um crime majoritariamente intrafamiliar. De acordo com o estudo, 65,7% dos estupros registrados ocorreram na residência da vítima. A análise dos agressores mostra que 45,5% eram familiares e 20,3% eram parceiros ou ex-parceiros íntimos.