Em Goiânia

Órgãos de defesa do consumidor discutem ações de fiscalização com gerentes

As recentes ações de fiscalizações dos órgãos de defesa do consumidor, que resultaram nas apreensões…

As recentes ações de fiscalizações dos órgãos de defesa do consumidor, que resultaram nas apreensões de toneladas de alimentos impróprios para consumos e em interdições de estabelecimentos renomados da capital, foi tema de uma reunião na tarde desta terça-feira (6) na sede da Vigilância Sanitária. Representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Procon, além da própria Vigilância Sanitária, discutiram os trabalhos com representantes dos setores hoteleiros e de bares e restaurantes de Goiânia.

Edson Cândido, diretor da Vigilância Sanitária da capital, ressaltou que havia a preocupação dos gerentes dos estabelecimentos fiscalizados de que estivesse havendo vazamentos relacionados às apreensões e interdições. Nas últimas semanas, diversos supermercados, bares, restaurantes e churrascarias, como a Favo de Mel, o Peixinho e o Piquiras sofreram sanções devido às más condições de higiene constatadas durante fiscalizações.

“Nós explicamos para eles que essas não são operações pontuais. São corriqueiras e cotidianas”, diz o diretor. “Nos últimos dias nós começamos nossas ações nos bairros mais afastados e agora estamos naqueles mais centrais”, ressaltou.

Edson relatou que a recente polêmica envolvendo o grupo Piquiras e a coordenadora da Vigilância Sanitária, Tânia Agostinho, não foi abordada com especificidade nesta reunião. Segundo ele, apesar de alguns dos presentes “tentarem levar as discussões para o individual”, todos os assuntos foram “tratados no coletivo”.

Edson frisou que as operações devem continuar por tempo indeterminado. “Fizemos crer que restaurantes, bares, drogarias e demais estabelecimentos que lidem com a saúde têm que fazer sua parte no sentido de prestar um bom serviço à população”, pontuou.