Discriminação

PL quer proibir o financiamento público de eventos que discriminam mulheres e minorias em Goiânia

Um Projeto de Lei (PL) em Goiânia quer proibir o uso de verba ou recursos…

Vereador de Goiânia prevê antecipação da eleição da Mesa Diretora para fim de semana
Vereador de Goiânia prevê antecipação da eleição da Mesa Diretora para fim de semana (Foto: reprodução)

Um Projeto de Lei (PL) em Goiânia quer proibir o uso de verba ou recursos públicos par a realização eventos que pratiquem violência ou discriminação contra grupos minoritários e religiões. A iniciativa é da vereadora Léia Klebia (PSC) e tem o objetivo de vedar patrocínios do poder público goianiense a esse tipo de evento.

A meta, de acordo com a parlamentar, é impedir que a Prefeitura de Goiânia participe em eventos que “desvalorizem, desrespeitem ou discriminem mulheres, crianças, adolescentes, homossexuais, afro-descendentes, símbolos, atos e pessoas ligadas a quaisquer religiões”.

O PL engloba, além do financiamento, o uso de espaço público, fornecimento de estrutura de serviços ou fornecimento de material. E a utilização de mídias sociais da administração pública. Caso as mídias sociais sejam utilizadas, o texto prevê uma multa entre R$15 mil a R$30 mil e também retratação formal.

Nudez

O projeto leva em conta também a realização de eventos com teor pornográfico ou exposição de nudez. Nesse caso estariam incluídos exposição de fotografias, textos, desenhos, pinturas, filmes e vídeos que exponham ou façam alusão direta ao ato sexual, ato libidinoso ou nudez humana. Além disso, o PL veda também o patrocínio público a artistas que pratiquem atos de violência ou discriminação.

Léia afirma que o poder público não deveria financiar projetos dessa natureza, acrescentando ainda eventos que estimulam o uso de drogas ilícitas. Ela também se posicionou contra músicas que, na opinião dela, inferiorizem mulheres ou minorias.

“Inúmeras composições musicais a mulher é tratada como objeto sexual; negros, indígenas, asiáticos e outras etnias minoritárias são tratados como inferiores, pois estas composições apelam par o reducionismo e desqualificação a pretexto do humor ou manifestação cultural”, enfatizou.

O projeto ainda deve passar por uma avaliação preliminar da Procuradoria Jurídica da casa. Em seguida, será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele deve passar também por duas votações no plenário e por uma análise de uma comissão temática antes de seguir para a sanção do prefeito Íris Rezende (MDB).

Com informações de