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PMs realizam parto de emergência dentro de carro na GO-070 em Goiânia

Quatro policiais militares do 1º Batalhão Rodoviário da Polícia Militar (BPMRV) realizaram um parto de…

Quatro policiais militares do 1º Batalhão Rodoviário da Polícia Militar (BPMRV) realizaram um parto de emergência dentro de um carro, na noite desta quinta-feira (4), no posto policial da GO-070, em Goiânia. É a segunda vez que a equipe passa por uma situação parecida no local. O bebê, que foi batizado de Douglas Filho, e a mãe, Thalia Camargo, 22, estão hospitalizados e passam bem.

De acordo com o 1º sargento João Batista Bueno Fernandes, a mãe da criança mora no Palmares, região Noroeste de Goiânia, e estava a caminho da maternidade com um vizinho quando entrou em trabalho de parto dentro do veículo. “O rapaz parou o veículo na barreira pedindo por socorro dizendo que a mulher havia entrado em trabalho de parto dentro do carro”, explica o sargento.

João Batista e outros três policiais que estavam de serviço acionaram o Corpo de Bombeiros e o Samu, mas a criança não esperou. Foram aproximadamente 10 minutos de tensão até o momento em que a criança nasceu. “Foi um pouco complicado porque a criança ficou presa e o cordão umbilical estava enrolado no pescoço. Mas apesar de ser uma ocorrência atípica, nós temos o preparo para lidar com situações como essas”, relata o policial.

Após o nascimento da criança, mãe e filho foram levados para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde receberam os primeiros atendimentos e, posteriormente, foram transferidos para a Maternidade Dona Iris.

Em entrevista para o Mais Goiás, a mãe do bebê, Thalia Camargo, disse que sentiu um susto durante o parto porque não esperava pela situação, mas que sentiu aliviada quando viu a criança nascer. “Eu estou bem e meu filho também. Somos gratos pelo que os policiais fizeram por nós”. comemora a mãe.

Este é o segundo caso enfrentado pela equipe. Em agosto de 2018 os policiais também realizaram o parto de outra criança no mesmo posto policial. “É um sentimento de gratidão. Mais emocionante do que salvar uma vida, é receber uma vida que vem ao mundo”, relatou o João Batista.